O Ministério Público acusou 60 pessoas, entre autarcas e ex-autarcas do PS e do PSD, funcionários e empresários que com eles celebravam negócios, por crimes que vão desde corrupção a prevaricação, abuso de poder, tráfico de influência ou participação económica em negócio. Entre os vários procedimentos de contratação, o Município de Viana do Castelo foi investigado pela execução de trabalhos em equipamentos desportivos do Grupo Desportivo Castelense, nomeadamente para a colocação de relvados sintéticos, em meados de 2013 e de 2016.
De acordo com o processo do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional de Lisboa e, “na sequência de pesquisa informática realizada em caixas de correio eletrónico apreendidas no decurso do inquérito”, surgiu a suspeita de que “o arguido Carlos Eduardo Vasconcelos Fernandes Ribeiro dos Reis poderia ter beneficiado ou tentado beneficiar das relações de conhecimento, amizade e/ou partidárias que detinha, de indivíduos com poder de decisão ou, no limite, de influência sobre decisores, de forma a manipular tal procedimento, com o propósito de que as empresas AMBIGOLD/CERSPORT, por si geridas, viessem a ser contratadas para a realização de trabalhos no mencionado âmbito”.
Embora tenham sido realizadas buscas não domiciliárias e domiciliárias à sede das sociedades do arguido, “não se revelou possível recolher indícios suficientes da prática dos factos em investigação e do preenchimento dos elementos do tipo objetivo e subjetivo de ilí
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