O Centro Pastoral Paulo VI, em Darque, Arciprestado de Viana do Castelo, acolheu o segundo encontro de trabalho que irá preparar a caminhada sinodal na Diocese.
O Bispo Diocesano, D. João Lavrador, começou por relembrar as palavras do Papa Francisco que convocou a Igreja para “uma realidade importante”, tendo por base o Concílio Vaticano II. “A Igreja tem a sua origem no seu primeiro mistério: o mistério do amor. Se a Igreja não colocar as suas raízes neste ministério, os frutos não serão de amor, fraternidade, nem comunhão”, alertou, referindo que o segundo capítulo do documento se refere “à Igreja como Povo de Deus”.
O prelado apelou para uma reflexão sobre a importância da participação, da comunhão e da missão. “Toda a humanidade é convidada a participar. Se não tivermos esta consciência, dificilmente conseguimos mostrar esta Igreja”, defendeu, sublinhando: “A Igreja é verdadeiramente um mistério de comunhão. Esta é a primeira grande área e, por isso, torna-se fundamental refletir sobre como é que, dentro da comunidade, estamos a viver em comunhão.”
D. João Lavrador reiterou ainda que, para além dos sacerdotes, o leigo tem também “um papel importante” na participação. “O religioso tem também a sua própria forma de estar na Igreja. Ou seja, o leigo é verdadeiramente discípulo de Jesus Cristo e deve viver uma participação ativa na vida da comunidade cristã dedicada ao mundo”, frisou, referindo que o objetivo principal da Igreja é evangelizar.Por fim, o Bispo alertou para os desafios que surgirão, defendendo que “todos devem reconhecer o sentido da participação, comunhão e pastoral de conjunto”. “Numa Igreja sinodal, a comunidade tem de despertar para os mistérios”, defendeu, acrescentando: “Numa Igreja que quer tornar-se evangelizadora, ela própria se convoca para o desenvolvimento de serviços pastorais.”
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