Pela segunda vez na sua história, o NRP Sagres atraca em Viana do Castelo (NRP – Navio da República Portuguesa). A cidade, “virada para o mar”, acolhe-o como se voltasse um velho conhecido.
O navio-escola, que já deu três voltas ao mundo e visitou 60 países, esteve na capital do Alto Minho por ocasião das celebrações do Dia da Marinha. A sua presença não deixa de ser, nas palavras do comandante José Sousa Luís, ainda “mais fascinante”, porque lançou âncora na cidade onde o mar não é apenas memória. É futuro. “Para além da ligação histórica ao mar, Viana tem também uma forte relação com o desporto náutico, ligando jovens ao mar”, apontou, salientando: “Isto é sinal que Viana está a lançar sementes para que, no futuro, algumas delas germinem enquanto futuros marinheiros, engenheiros, construtores navais. Futuras pessoas ligadas ao mar”, sublinhou.
Desde o primeiro dia que tem sido o centro das atenções. Quem se aproxima da margem do rio Lima, junto à Praça da Liberdade, encontra um navio de velas recolhidas e mastros erguidos. As bandeiras agitam-se ao vento e, no dia em que o Notícias de Viana o visitou, os marinheiros estavam a prepará-lo para receber as centenas de vianenses que quiseram ver o ícone mais condecorado da Marinha, que carrega a história de um passado, de um presente e de um futuro.
Atualmente, o NRP Sagres conta com uma guarnição de 85 militares, 37 cadetes e um oficial da Escola Naval. “A minha ligação ao mar nasce através do meu avô”, contaram vários dos cadetes que ali põem em
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