Monção acolheu a Partilha Regional da Luz da Paz de Belém

Durante a celebração em Aveiro, José Carlos Santos, Chefe Regional de Aveiro, sublinhou a importância desta luz, sobretudo num contexto de incerteza. “Esta Luz convida-nos a ser portadores de caminhos de esperança”. Já Inês Graça, Secretária Nacional dos Projetos, reforçou a força do gesto. “A chama que hoje recebemos é simples e resiliente. Simples, porque nasce pequenina, quase invisível… mas resiliente porque viaja longe, atravessa mãos, atravessa fronteiras, atravessa histórias e continua acesa”, afirmou.

A comitiva portuguesa, incluindo a lobita Emma, viajou até à Áustria para receber a Luz da Paz de Belém, que depois foi partilhada em Aveiro e enviada para todas as regiões do país, incluindo Monção.

Em Monção, a celebração começou com um momento de reflexão lido por uma dirigente escutista, que lembrou a necessidade de transformar a ligação digital em proximidade humana e de encontrar luz mesmo nos momentos de incerteza. “Nunca estivemos tão ligados e, todavia, tão distantes uns dos outros. Mas cada fragmento da nossa vida pode ser também um lugar de luz”, afirmou.

O pároco de Santa Maria dos Anjos, Salvador Fernandes, presidiu à celebração local e reforçou a centralidade da Luz como símbolo de orientação. “Esta luz é essencial”, frisou, dizendo: “Escuteiros, recebei a Luz da Paz de Belém e partilhai-a com cada pessoa que encontrardes, para que, nos vossos gestos de verdade, bondade e beleza, outros possam encontrar Cristo, a luz do mundo.”

A Luz da Paz de Belém, que nasceu em 1986 na Áustria, é uma pequena chama acesa na Gruta da Natividade, em Belém, e transportada por escuteiros por todo o mundo como sinal de esperança e solidariedade.