Meadela acolheu “maior” Abertura do Ano Escutista “de sempre”

Depois de quase dois anos sem atividades, devido à pandemia da covid-19, a Junta Regional dos Escuteiros de Viana do Castelo promoveu a Abertura do Ano Escutista, tendo como figura central o Pe. Jacques Sevin que impele “a agir”, para que cada escuteiro “transforme o mundo com audácia, dando testemunho dos valores que professa, da pertença à grande fraternidade escutista e do verdadeiro espírito de serviço”. “Hoje, iniciamos um ano de atividades que venha a ser o regresso às verdadeiras atividades escutistas: às atividades ao ar livre, ao contacto com a natureza e à socialização dos escuteiros a tudo aquilo que tivemos privados durante os últimos 18 meses. Para este ano escutista (2021/2022) que agora iniciamos, sob o tema integrador “Agir: transformar o mundo com audácia”, desafiamos os escuteiros a afirmar a sua ação educativa e, através do método escutista, a serem cidadãos e já agora e não apenas amanhã”, apelou o chefe adjunto regional em função, Henrique Amorim, parabenizando o Agrupamento dos Escuteiros da Meadela pelo 50º aniversário e recordando, em especial, o chefe Rego que “entrou este ano para o Eterno Acampamento”. “A sua vida de entrega e dedicação ao escutismo deram pelo seu exemplo profundos ensinamentos a todos aqueles que, tal como eu, puderam viver e partilhar momentos e crescimentos inesquecíveis”, acrescentou, salientando ainda o papel “importante” do Monsenhor Vilar, pároco e um dos fundadores do Agrupamento dos Escuteiros da Meadela.

Henrique Amorim agradeceu ainda a toda a equipa regional, que terminará o seu mandato no final do mês de novembro, deixando uma “especial” palavra ao antigo chefe regional, Manuel Vitorino, que renunciou do cargo para aceitar um convite para integrar a lista de Luís Nobre à Câmara Municipal de Viana do Castelo. “A sua capacidade de liderança e espírito agregador, com um discurso simples e familiar, conseguiu transmitir toda a simplicidade do escutismo, criando uma forte união nesta equipa que dirigiu porque o escutismo é isso mesmo: formar homens e mulheres uteis à sociedade”, sublinhou. “Boa caça e até sempre”, respondeu Manuel Vitorino.

Apesar do tempo encoberto, os escuteiros mostraram-se “entusiasmados” pelo reencontro e participaram “em peso” nas atividades por secção, tornando a Abertura do Ano Escutista “a atividade com maior número de participantes de sempre”.

O chefe de Agrupamento dos Escuteiros da Meadela, Rui Mesquita também dirigiu umas palavras, admitindo “a grande satisfação” em receber a Abertura do Ano Escutista e ver, de novo, os escuteiros da região de Viana do Castelo reunidos. “Depois de uma longa ausência é bom estarmos de novo todos reunidos”, afirmou, reconhecendo “o mérito na educação e formação dos jovens de todos os que contribuíram para o crescimento do Agrupamento.

A abertura do Ano Escutista ficou ainda marcada com uma homenagem ao Monsenhor Vilar, pároco e um dos fundadores do Agrupamento dos Escuteiros da Meadela, que recebeu a Cruz de S. Jorge pelo seu “empenho na resolução das dificuldades deste agrupamento em conseguir um local para a sua sede, pelo apoio espiritual e material, pelos serviços especialmente meritórios em nome do seu agrupamento e sendo uma verdadeira referência para todos os escuteiros, por ser um exemplo a seguir e estar sempre alerta para servir”.

Na cerimónia, estiveram ainda presentes a presidente eleita da União de Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela, Helena Brito; as vereadoras da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Carlota Borges e Fabíola Oliveira, e o vice-presidente, Manuel Vitorino. 

“É com orgulho que vejo este grande plenário de jovens com tão nobres ideais que transmite força, confiança e alegria”, referiu Helena Brito. “É com muito gosto e orgulho que aqui estou”, acrescentou Carlota Borges, reiterando: “Vocês transformam o mundo diariamente e isso a nós, adultos, deixa-nos muito felizes. Espero que continuem. A Câmara Municipal está sempre disponível para vos apoiar.”