Maria de Maio?

Um nome próprio – Maria - muito preferido dos portugueses. Ao longo do mês de maio, é, talvez, o nome mais pronunciado pelas gentes lusitanas, não fosse o País dedicado a Nossa Senhora da Conceição, como Mãe. É assim todo o mês.

Notícias de Viana
21 Mai. 2020 3 mins
Maria de Maio?

Uma senhora simples que
saiu do anonimato, porque se dedicou e amou de todo o coração. Tornou-se mãe de
todos, porque soube preferir Deus a tudo, consagrando-se a Ele, de coração. Era
ainda muito nova, quando se consagrou ao Senhor Deus. Foi escolhida para mãe de
seu Filho unigénito, nascido entre nós, graças ao coração da jovem Maria, que O
preferiu a tudo. A vontade do Pai fez-se, gerando no tempo O Homem (João 1, 14),
plenamente igual a Deus, “Deus verdadeiro de Deus verdadeiro”.

A vida desta jovem Maria foi
de presença constante e de carinho materno para com seu Filho, mesmo ao longo
dos dias mais penosos e dolorosos (João 19, 25). Soube assim chegar ao triunfo
da Ressurreição, última Palavra sobre a vida. Foi ancorada no Senhor, seu Deus.
Permaneceu assim ao longo da vida, mãe e discípula fiel. Dedicou a vida ao Único
bem e tornou-se Âncora segura para todos quantos lhe seriam entregues como
filhos: nos anos da sua História e através das gerações (Lucas 1, 48).

EFEITOS DA CONSAGRAÇÃO

Maria consagrada desde
nova, Virgem e Mãe da Humanidade graças a seu Filho que no instante redentor,
dando a vida por nós, a oferece a João como Mãe, para a amparar e ser amparado
(João 19, 26-27). Mistério da vida, mistério da consagração, Mistério de Deus.

No mês de maio
particularmente, Maria é de todos: está presente em dias de júbilo (como nas
festas de Catequese), em momentos de pesar (sempre solícita na hora da boa morte),
em horas de solidão (como os idosos a imploram desdobrando/rezando as Contas,
o Rosário). Maria é Mãe do Amor, que se deseja inscrito em todos os percursos.

Ao olhar Maria contemplamos
a Mãe, a Virgem, a Consagrada. Senhora de todas as situações, Senhora de todas
as opções humanas. Maria é Mãe sempre solícita em nossas aflições. Maria
recorda que Deus é o Princípio e o Fim de tudo. Maria lembra a rota de
consagração que é possível para todos, nas fragilidades inerentes à nossa
condição de criaturas. Maria é “a cheia de Graça”. Nós somos batizados na Graça
de Seu Filho, porque ela disse sim (Lucas 1, 28), tendo dialogado com o Anjo
(Mãe da divina graça).  É a Senhora das
Boas Novas (II domingo de Páscoa), é Nossa Senhora de Fátima (13/05), é Senhora
da Visitação (31/05), é Senhora do bom conselho para os aflitos: este ano
particularmente é Senhora do “homem novo”, que nasce naqueles que acreditam e
vivem na luz da ressurreição, mesmo privados de celebracões coletivas.

O Mês de maio é de
aprendizagem, implorando Maria nas diversas curvas e ladeiras da vida,
imitando-a como Mãe cuidadora de seus filhos/as, sempre pressurosa em
conceder-lhes bênçãos e mimos implorados.

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