Nos últimos meses, várias Instituições Particulares de Solidariedade Social do Alto Minho foram assaltadas. Os casos estão entregues às autoridades.
Recentemente, o Notícias de Viana (NdV) soube que o Centro Social e Cultural de Vila Praia d’ Âncora, no concelho de Caminha, foi assaltado. Sem conhecer os pormenores, alegadamente, está interligado com outros casos.
No final do mês de janeiro, o Centro Social da Paróquia de Santa Marta de Portuzelo, Arciprestado de Viana do Castelo, foi assaltado. “Quem assaltou, tinha muito bem traçado o percurso que ia fazer. O objetivo final era o cofre”, referiu uma fonte da instituição, contando que “não houve estragos e distúrbios”. “Forçaram uma janela da cozinha e foram diretamente para o escritório. Tentaram assaltar o cofre e, felizmente, não conseguiram abri-lo”, acrescentou, revelando que “só levaram um computador”.
Do dia 23 para dia 24 de fevereiro, também o Centro Paroquial e Social da Facha, no Arciprestado de Ponte de Lima, foi assaltado. “Alguém abriu a porta pelo canhão, porque a porta, em si, não sofreu sequer um risco”, descreveu uma fonte da instituição, referindo que, depois de entrar, “foram só a dois sítios”: secretaria e sala da direção técnica. “Na secretaria, perceberam que não havia dinheiro e, na sala técnica, chegaram ao cofre e levaram um montante considerável”, contou, acrescentando: “As autoridades foram chamadas ao local e começámos a perceber que é gente com muito traquejo neste tipo de assaltos.”
O NdV também teve conhecimento de que a Casa da Caridade Nossa Senhora da Conceição, em Ponte de Lima, também foi assaltada, mas a instituição não confirmou. Ainda assim, garantiu que “o caso está entregue às autoridades”.
Paralelamente, do dia 18 para 19 de fevereiro, dia de S. Teotónio, a igreja de Arão, no Arciprestado de Valença, foi assaltada. Fonte da Paróquia adiantou que “partiram o canhão para entrar”, “causaram estragos na porta” e “dirigiram-se ao cofre”, mas, “felizmente, não conseguiram abri-lo”.
Todos os casos foram participados às autoridades e, até ao momento, “não há novas informações”. O NdV contactou a GNR, mas, até ao fecho da edição, não obteve resposta.
Fotografia em destaque: Apenas ilustrativa.
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