O Grupo Folclórico de S. Paulo de Barroselas, ligado aos Missionários Passionistas, está a assinalar, em 2020, as Bodas de Ouro. A sessão de abertura das celebrações contou com a presença do autarca e de dois vereadores de Viana do Castelo, dos presidentes da Assembleia e da União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, da Associação de Grupos Folclóricos do Alto Minho e dos responsáveis Passionistas, para além de outros convidados.
A concluir as intervenções, elogiosas, diga-se, o presidente da Direção, Pe. Nuno Martins, afirmou: “No ano de 1970, à sombra do Seminário de Nª Sra. de Fátima dos Missionários Passionistas, em Barroselas, (…) nascia o Grupo Folclórico de S. Paulo. Ao comemorar as Bodas de Ouro da fundação deste grupo, queremos recordar agradecidos o passado, viver com paixão o presente e abraçar com esperança o futuro. (…) O Grupo Folclórico S. Paulo pode-se comparar a um fino tecido, feito com o melhor linho. No entanto, que seria da matéria prima sem alguém que a trabalhasse? Assim sendo, a nossa primeira palavra de gratidão dirige-se aos Missionários Passionistas (…) que incentivaram, fundaram, acolheram e possibilitaram o crescimento do Grupo S. Paulo da Cruz e do Grupo Folclórico de S. Paulo, através da ação do então passionista João Bezerra, e de todos os outros passionistas (…) na linha da frente desta associação pública de fiéis. (…) Também não poderia deixar de agradecer a todos e a todas que, ao longo destes 50 anos fizeram parte deste grupo folclórico (…), a dois elementos do grupo, que queremos homenagear neste momento, pois durante 50 anos, ininterruptamente, entregaram-se ao Grupo S. Paulo: o Rogério Pereira e a Delfina Pereira, (…)”.
Depois de apresentar o programa, prosseguiu: “estamos cientes de que temos vários desafios a enfrentar: a comunhão, o trabalho-dedicação e a Fé. (…) Urge que aprendamos a viver com os outros, em comunhão. Esta comunhão não elimina a diferença, antes a integra num projeto comum. A diferença de opiniões não ameaça a unidade de um grupo, mas enriquece-o pela via do diálogo sincero e leal. (…) Relativamente ao desafio do trabalho e da dedicação (…), um grupo que unicamente se preocupa em comer, beber e passear está condenado ao fracasso. O que cria a unidade é a capacidade de entrega por uma causa comum que se declina no trabalho, na dedicação, na competência e no rigor. O terceiro desafio é o da fé, (…). Este grupo é uma associação pública de fiéis. Querer esquecer ou negar a dimensão eclesial deste grupo é matar o próprio grupo, pois a fé cristã no Crucificado-Ressuscitado é a linfa vital do nosso grupo. (…) A fé cristã dá uma identidade própria ao nosso grupo folclórico, ajuda-nos a cantar e a dançar de uma maneira distinta e constitui um caminho de nova evangelização. Queira Deus, por intercessão de S. Paulo da Cruz, levar a bom termo tão salutares propósitos!”
Sendo 2020 o ano das comemorações das Bodas de Ouro do Grupo Folclórico de S. Paulo, eis uma síntese do programa: 28 março, 21h00 – Tertúlia: “Grupo Folclórico São Paulo. Quem é?”; 12 abril – Visita Pascal, Sede do Grupo S. Paulo; 28 abril, 21h00 – Tertúlia: “O Grupo Folclórico São Paulo visto de fora”; 17 maio, 11h30 – “Cantar a fé com a cultura do Minho” (Canário e amigos); 13 junho – Festival Distrital do Alto Minho; 12 julho – Festival de Folclore na Festa da Família Passionista Laical; 15 agosto – Festival de Folclore; 24 a 27 setembro – Festa de S. Paulo da Cruz; 18 outubro, 16h00 – Concerto comemorativo e Exposição; 8 e 15 novembro – Missa de sufrágio pelos elementos do grupo e Magusto; 12 dezembro – Jantar de Natal e apresentação da foto-legenda dos 50 anos do Grupo Folclórico S. Paulo, Presépio vivo e Almoço-Concerto comemorativo.
Notícias atuais e relevantes que definem a atualidade e a nossa sociedade.
Espaço de opinião para reflexões e debates que exploram análises e pontos de vista variados.