O Festival Vilar de Mouros, o mais antigo da Península Ibérica, assinala 60 anos de existência com “cartaz eclético” e com um museu permanente para 2026.
Nos dias 21, 22 e 23 de agosto, a aldeia minhota do concelho de Caminha volta a receber milhares de festivaleiros, com nomes de peso como Sex Pistols, que se apresentam com o vocalista Frank Carter, e os norte-americanos Papa Roach, que encerram, em Vilar de Mouros, a sua digressão europeia.
O festival, organizado há uma década pela produtora Surprise & Expectation, contará ainda com Da Weasel, The Kooks, Refused, I Prevail, The Stranglers, The Damned, The Ting Tings, Palaye Royale, Hybrid Theory, e Stereo MC’s.
Apesar de o cartaz ainda não estar fechado, outros nomes já confirmados são Starsailor, Girlband!, Altered Images, e Girl Scout.
Na apresentação do cartaz, Paulo Ventura, da organização, sublinhou que o objetivo é ter “um cartaz mais forte e mais sólido, com a cara do que é Vilar de Mouros”. “É um cartaz eclético. Ainda não é finalíssimo, porque faltam três artistas”, observou, prometendo continuar “a fazer o melhor festival possível”.
O presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, também aproveitou o momento para revelar que, até maio de 2026, espera ter concluído e aberto ao público um museu dedicado à história do festival na Casa do Barrocas, edifício adquirido pela Junta de Freguesia de Vilar de Mouros há mais de 20 anos. “O espólio foi sendo reunido pela comunidade. Mas esperamos que este seja também um museu do futuro”, referiu.
O projeto terá curadoria de Fernando Zamith, Professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e visa homenagear as seis décadas de um festival que trouxe nomes como Elton John, U2, e The Cure a Portugal.
c/ Lusa
Fotografia: Caminha Município
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