Nos círculos Europa e Fora da Europa, Chega e AD — Coligação PSD/CDS foram os partidos mais votados, elegendo dois deputados cada. Já o Partido Socialista (PS) não conseguiu obter representação, pela primeira vez na história da democracia portuguesa.
Com um total de 92.192 votos (cerca de 26%), o Chega lidera os círculos da emigração, e torna-se a segunda força política em Portugal. Segue-se a AD, que recolheu cerca de 56 mil votos (16%). O PS obteve 47.693 votos (13%), número insuficiente para eleger qualquer deputado nestes círculos.
Face às últimas eleições, a AD recuperou um deputado, reforçando a sua posição entre os emigrantes. Por outro lado, o PS sofreu um revés ao não eleger qualquer mandato fora do território nacional.
Em quarto lugar ficou a Iniciativa Liberal, com mais de oito mil votos, seguida do Livre, que mantém a quinta posição com 1,88% dos votos (mais de seis mil sufrágios).
Outro dado relevante foi o elevado número de votos nulos, que ultrapassou os 113 mil, correspondendo a 32% da votação final. Ainda assim, este valor foi inferior ao registado nas legislativas do ano passado, quando os votos nulos atingiram 36,68%. Segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), a principal causa de anulação foi a ausência de fotocópia do documento de identificação.
No seguimento deste sufrágio, foram eleitos pelo círculo Europa José Manuel Fernandes (AD) e José Dias Fernandes (Chega), e pelo círculo Fora da Europa, José Cesário (AD) e Manuel Magno Alves (Chega).
Dos 1.515.519 eleitores portugueses residentes no estrangeiro inscritos para votar, participaram 352.503, correspondendo a uma taxa de participação de 22,24%.
Após o apuramento dos votos destes 17 consulados nos círculos da emigração, a Coligação PSD/CDS obtém 91 deputados, o Chega 60 e o PS 58.
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