Diocese de Viana celebra eleição de Leão XIV com Vigília de Oração

A Diocese de Viana do Castelo revelou que foi “com imensa alegria” que recebeu a eleição do cardeal Robert Francis Prevost como Sumo Pontífice da Igreja Católica. Para assinalar o momento, vai realizar, no sábado, uma Vigília de Oração que se insere na Semana de Oração pelas Vocações, que a Igreja está a viver.

Micaela Barbosa
9 Mai. 2025 3 mins

A Vigília de Oração pelo Papa e pelas intenções que evocou no início do seu pontificado, apelando à “paz desarmada e desarmante, humilde e perseverante” e defendendo uma Igreja aberta a todos e que construa pontes e diálogo entre os povos, decorrerá às 21h15 na capela do Seminário diocesano.

Na sua mensagem por ocasião da eleição de Leão XIV, D. João Lavrador lembrou que “as realidade sociais continuam a reclamar por justiça e por misericórdia”, acrescentando que a sociedade é “permanentemente” surpreendida por “novos pobres a clamar por atenção e amparo”. “É perante um mundo de desespero e de angústia, de conflitos e de violência, de desigualdades e de falta de dignificação da pessoa humana que voltamos o nosso olhar para o Papa Leão XIV e rezamos por ele e pelo seu pontificado”, afirmou, considerando que “o interesse manifestado e a alegria que se sentiu por parte da sociedade” à sua eleição “manifesta um mundo sedento de amor, de verdade, de justiça e de paz”. 

“É com muita esperança que acolhemos as suas primeiras palavras a anunciar a Cristo Ressuscitado com a expressão «a paz esteja convosco», a convidar-nos ao diálogo e a darmos as mãos a Deus e uns aos outros. Ele próprio manifestou a sua decisão de continuar a renovação da Igreja, apelando à sinodalidade e a uma missão evangelizadora comum de todos os batizados”, acrescentou.

O cardeal Robert Francis Prevost, 69 anos, foi hoje eleito Papa, após dois dias de conclave, na Cidade do Vaticano, e assumiu o nome de Leão XIV.

No seu primeiro discurso, proferido da varanda da Basílica de São Pedro, Leão XIV salientou para a importância de “procurar juntos como ser uma Igreja missionária, que constrói pontes, diálogo, sempre aberta a receber como esta praça todos os que precisam de caridade, presença, diálogo e amor”. “Queremos ser uma Igreja sinodal, uma Igreja que caminha, uma Igreja que procura sempre a paz, procura sempre a caridade, procura sempre estar perto, especialmente daqueles que sofrem”, acrescentou.

Já na homilia da sua primeira missa enquanto pontífice, o novo Papa refletiu sobre a perda do sentido da vida, o esquecimento da misericórdia, a violação – sob as mais dramáticas formas – da dignidade da pessoa, a crise da família e tantas outras feridas das quais a sociedade sofre.

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