A Sé Catedral acolheu, no dia 29 de dezembro, a celebração que marcou o início do Ano Jubilar 2025. D. João Lavrador presidiu à cerimónia, que inclui ainda uma procissão da Igreja da Misericórdia até à Porta Santa.
Na homilia, o Bispo diocesano convidou os fiéis a ir ao encontro de Jesus Cristo, lembrando a Família de Nazaré “que se revela como modelo de toda a família humana, na sua identidade, na sua absoluta necessidade, na sua vocação e na sua missão”. “Em Jesus Cristo descobrimos que toda a verdadeira paternidade e maternidade está em Deus, a Fonte da Vida”, afirmou, reconhecendo a vida humana como “dom de Deus, que transporta em si o amor, a vocação e a missão”.
D. João Lavrador sublinhou ainda a importância da família e da comunidade cristã, defendendo que “devem estabelecer uma mútua relação de modo que a família seja a primeira comunidade onde as relações humanas são permeadas pelo Evangelho e esta seja fermento de vida cristã na comunidade”. “A família cristã, na sua vivência autêntica da Boa Nova de Jesus Cristo, entre todos os seus membros, deve ser testemunha dos verdeiros valores cristãos, oferecendo à cultura de cada época a identidade, o valor e a missão da família”, salientou, apelando: “Eis o grande convite: viver, crescer, amadurecer no amor como fundamento de toda a realidade humana e que para ser autêntico tem de ser sempre alicerçado no amor divino que transparece na Sagrada Família de Nazaré.”
Por fim, desafiou os fiéis para o itinerário da Esperança, exortando para que, em cada paróquia, arciprestado, movimento, grupo ou instituição, “se organizem peregrinações aos locais já devidamente assinalados para se obter a graça da indulgência”. “É um tempo de intensificar a oração e a vivência dos sacramentos”, lembrou, solicitando aos sacerdotes que “dediquem tempo e sabedoria no acolhimento dos peregrinos e na celebração do sacramento da reconciliação”. “Estejamos mais atentos aos pobres e aos que sofrem, aos marginalizados e aos carenciados”, referiu, acrescentando: “Este é o tempo para descobrirmos mais intensamente o valor da vida comunitária e o dever de participação de cada um dos batizados na missão evangelizadora da Igreja.”
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