O Clero de Viana do Castelo reuniu-se, no passado dia 29 de dezembro, na Recoleção de Natal, com uma participação repartida entre a presença física e online.
“Aprender a viver reconciliado com os outros”, foi este o desafio deixado por Mons. Sebastião na partilha que concluiu a oração inicial que antecedeu a intervenção do Pe. Domingos Meira, que apresentou a Carta Pastoral de D. Anacleto Oliveira, “Jovem, levanta-te e vamos! (em situação de pandemia)”.
Assim sendo, pondo em relevo o convite de D. Anacleto a todos os jovens para que se ergam, à semelhança do Ressuscitado, para uma vida que vá além da sua, convidou os presentes a “adquirir uma nova flexibilidade” em relação à pastoral juvenil, para que esta possa ir ao encontro do desejo do Papa Francisco de “uma abrangência maior, sem exclusões”. Neste sentido, retomou o apelo de D. Anacleto para que, em vez de excesso de conteúdos, “a proposta seja baseada numa caminhada de amadurecimento integral, em que o grupo toma um papel importante”. “O grupo possui uma dimensão agregadora, assim como o animador que, não sendo dele que tudo depende, lança e oferece o protagonismo aos jovens”, conclui, alertando, ainda, para “o risco de catalogar quem é de dentro e quem é de fora”, quando falamos da realidade pastoral.
Na Eucaristia que culminou o encontro, Mons. Sebastião apresentou aos presbíteros presentes a figura do sacerdote ministerial como o ungido do Senhor. “Nós dependemos uns dos outros, estamos unidos uns aos outros por uma comunhão sacramental, que quer a imposição das mãos, quer o abraço por ocasião da ordenação nos devem recordar”, destacou, enfatizando que “amar é, também, deixar-se amar”, finalizando, neste contexto, com o convite à intimidade de cada um na oração.
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