CIM Alto Minho garante 1 milhão de euros para cinco projetos transfronteiriços

A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) viu recentemente aprovadas cinco candidaturas no âmbito da 6.ª e 7.ª Convocatórias do POCTEP – Programa Interreg Espanha-Portugal 2021-2027, correspondentes a um investimento elegível de 1.050.666,30 euros no território.

Micaela Barbosa
19 Dez. 2025 2 mins

Os projetos, desenvolvidos em parceria com entidades portuguesas e espanholas, têm como objetivo reforçar a cooperação transfronteiriça e promover o desenvolvimento sustentável da região. Entre os parceiros espanhóis destacam-se as Diputaciones de Ourense e de Pontevedra, instituições com as quais têm consolidado uma colaboração estratégica “essencial” para várias iniciativas à escala das NUTS III de fronteira, refere António Barbosa, presidente da CIM Alto Minho.

Um dos projetos aprovados, o PACTO RSGX, visa fortalecer a governança e a cooperação na Raia-Seca-Gerês-Xurés, apostando no conhecimento do território, capacitação técnica de recursos humanos e promoção conjunta da região. “Este projeto cria uma estrutura permanente de colaboração entre os municípios envolvidos, algo fundamental para garantir um desenvolvimento sustentável e coordenado”, explica António Barbosa.

Na área da proteção civil e da gestão florestal, o FIREPOCTEP-AVANZA dá continuidade a ações anteriores focadas na prevenção e gestão de riscos de incêndios florestais, capacitando operacionais e sensibilizando as comunidades transfronteiriças.

Outras candidaturas aprovadas incluem o SMART BUILDING COOP, dedicado à eficiência energética e sustentabilidade de edifícios públicos, e o AgroSocial Plus, que promove a economia social e o empreendedorismo agroalimentar como motores de inovação e combate ao despovoamento rural.

Por fim, o projeto ACTIVA RURAL TRANSFRONTERIZO centra-se na promoção do envelhecimento ativo e de cuidados em territórios rurais transfronteiriços, utilizando soluções tecnológicas inclusivas para garantir acesso a serviços essenciais e fomentar a participação comunitária.

Para Rui Silva, diretor de projetos da CIM Alto Minho, “a aprovação destas candidaturas é o reflexo de um trabalho contínuo na captação de fundos europeus para projetos estruturantes, que abrangem desde a governança territorial e prevenção de incêndios a cuidados sociais e eficiência energética”.

A CIM Alto Minho sublinha que estes projetos “contribuem para uma estratégia integrada de desenvolvimento territorial”, consolidando o Alto Minho como uma região inovadora, sustentável e colaborativa no contexto ibérico.

Tags Economia

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