Catequista dos Arcos de Valdevez em Conversas na Ecclesia

Andreia Amorim, catequista na Paróquia de Arcos de Valdevez S. Paio foi uma das últimas convidadas da iniciativa “Conversas”, promovida pela agência noticiosa Ecclesia, com o objetivo de dar a conhecer testemunhos de cristãos de todo o país.

Notícias de Viana
10 Jun. 2021 2 mins
Catequista dos Arcos de Valdevez em Conversas na Ecclesia

Padecendo de uma doença que lhe impede grandes esforços, Andreia referiu à Agência Ecclesia que procura vivê-la com serenidade, agradecida pela ajuda da família e motivada por uma “grande força interior”. “Tenho a certeza de que, nos momentos maus, Ele [Jesus] está lá para me ajudar”, referiu, quando questionada sobre a relação entre a fé cristã e a sua circunstância de saúde. 

Na verdade, segundo contou, foi mesmo essa condição que a levou a ter mais responsabilidades na Paróquia, designadamente no âmbito da catequese. A ajudar, neste momento, na preparação da Jornada Mundial da Juventude e a fazer catequese com o grupo que receberá a Primeira Comunhão, em que se inclui o seu próprio filho, Andreia Amorim confessa que a catequese é uma experiencia de aprendizagem mútua e que, ao longo dos anos, tem aprendido muito. “Catequese é aprender com eles. Nós aprendemos todos os dias, seja com os mais novos, seja com os mais jovens, seja com os velhos. Os jovens têm imenso para nos dar e eu tenho aprendido imenso com eles. Já com as crianças se aprende, mas com os jovens a realidade é outra”, referiu.

Nesta linha, assume que, segundo a sua experiência, “o catequista deve ouvir as crianças”. “Nós, muitas vezes, achamos que “estamos aqui para debitar umas orações” e acabou, mas acho que temos de começar a mudar mentalidades e começar a pensar “quem é a criança que está à nossa frente”, sabendo que cada um é um ser único, e que nós temos de o tratar como tal”, testemunhou, salientando ainda a necessidade de “mostrar à criança que é bem-vinda”. “Temos de acolher a criança, como ela é”, destacou.

Com efeito, reforçou ainda a importância de, diante de “famílias menos coesas”, serem feitos esforços para deixar cada pai ou mãe à vontade, respeitando e zelando por todos sem juízos, reforçando ainda a beleza das relações criadas e sustentadas pela catequese, e prevenindo para posturas autoritárias que impedem a colaboração generosa dos pais. “Estamos cá para nos ajudar uns aos outros”, terminou. 

Tags Religião

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