A Câmara de Caminha anunciou que estão assegurados fundos comunitários para intervir na erosão costeira da praia de Moledo e no desassoreamento do rio Minho.
Em comunicado, a autarquia explica que ambos os projetos contarão com financiamento do novo quadro comunitário e do Plano de Ação e Resiliência Local (PARL), garantindo que as obras “serão realizadas com a máxima urgência e eficácia”.
A presidente da Câmara, Liliana Silva (PSD), que reuniu com o secretário de Estado do Ambiente e com o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), explicou que a prioridade recai sobre a praia de Moledo, enquanto o desassoreamento do rio Minho terá uma abordagem de médio prazo. “No que diz respeito à praia de Moledo, a reunião focou-se na evolução da dinâmica sedimentar e nas medidas de atuação que visam garantir a sua recuperação, incluindo, a curto prazo, a reparação dos geocilindros e colocação de areia”, contou.
O objetivo é “proteger a zona costeira, assegurar a segurança dos banhistas e restaurar a beleza natural da praia, um dos maiores ícones turísticos do concelho”.
Quanto ao rio Minho, foram discutidos a preparação do projeto de execução e a apresentação do estudo de impacto ambiental, que será posteriormente debatido na próxima Cimeira Ibérica.
A intenção passa por encontrar “uma solução definitiva que proteja a região e otimize o uso sustentável do rio, assegurando a preservação do ecossistema, a segurança e a melhoria da navegabilidade”.
Para Liliana Silva, trata-se de “um passo significativo para resolver duas questões que afetam o concelho e exigem uma ação imediata”, garantindo que “a recuperação da praia de Moledo numa intervenção de emergência terá agora luz verde e o desassoreamento do rio Minho já tem prazo para resolução”.
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