Entre 1 de maio e 30 de setembro, a Autoridade Marítima Nacional registou 18 vítimas mortais nas praias portuguesas, das quais 12 por afogamento, segundo o balanço divulgado no dia 1 de outubro, um dia após o encerramento oficial da época balnear.
Durante o período, que decorreu oficialmente entre 1 de junho e 30 de setembro, foram ainda realizados 1.120 salvamentos e prestadas 3.787 ações de primeiros socorros em zonas marítimas e fluviais sob jurisdição da Autoridade.
Sete dos afogamentos mortais ocorreram em praias marítimas não vigiadas, com destaque para duas mortes no Rio Douro, outras duas no Rio Minho, uma na Praia de Armação de Pêra, no Algarve, uma na Lagoa de Óbidos, distrito de Leiria, e uma na Ponta do Passo, em Porto Santo, Ilha da Madeira, sendo estas duas últimas registadas já no último mês da época balnear.
Antes do início oficial da época, em maio, duas crianças perderam a vida por afogamento na Praia de Pedrógão, no distrito de Leiria, numa zona sem vigilância.
Nas praias marítimas vigiadas, registaram-se três afogamentos mortais, nomeadamente na Praia de Carcavelos (distrito de Lisboa), Praia do Titan (distrito do Porto) e Praia Formosa, no Funchal, Madeira.
O balanço aponta ainda cinco mortes por doença súbita, uma delas numa praia não vigiada, em São Martinho do Porto, distrito de Leiria. Houve também um acidente fatal por causas desconhecidas no rio Douro, na Montante Ribeira de Abade.
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