Uma falha de eletricidade afetou a Península Ibérica e parte do território francês. Escolas, transportes, hospitais e serviços públicos sofreram fortes perturbações.
No Alto Minho, a Unidade Local de Saúde ativou o plano de contingência, cancelando “toda a atividade programada, tanto consultas como cirurgias” à exceção da “atividade inadiável”, como cirurgias urgentes.
Além disso, poucas horas depois da falha de energia, os portugueses correram para os supermercados e para os postos de combustível.
De acordo com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho, as consequências no distrito não estão longe das que ocorreram pelo país. O constrangimento com mais relevo foi a dificuldade de comunicação através das redes telefónicas com a generalidade das entidades.
Segundo informação das operadoras de energia, REN (Redes Energéticas Nacionais), em Portugal, e Red Eléctrica, em Espanha, o problema terá tido origem numa falha massiva de interconexão entre as redes dos dois países. No entanto, as causas são desconhecidas.
A luz regressou a Portugal após 10 horas.
O Primeiro-ministro defendeu que há sempre possibilidade de melhorar procedimentos em crises como o apagão, mas considerou que a resposta do país foi “altamente positiva” e que a Proteção Civil “funcionou muito bem”. Portugal teve uma reação muito positiva a uma situação que era muito grave, inédita e inesperada,”, afirmou Luís Montenegro.
c/Lusa
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