O Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana (CDV) apresentou a programação para 2026, marcada por propostas inovadoras para todas as idades, incluindo espetáculos infantis inéditos, circo contemporâneo, cinema em horários diurnos e uma série de celebrações pelos 35 anos da companhia. A programação combina teatro, música, dança e ópera contemporânea, além de ações de mediação cultural e iniciativas em rede com outras cidades portuguesas.
O vereador da Cultura, Manuel Vitorino, destacou que se trata de uma programação conjunta entre o município e o CDV, voltada para a diversidade de públicos e linguagens artísticas. Segundo ele, haverá apresentações na sala principal, na Sala Experimental e em outros espaços do concelho, incluindo residências artísticas, com atenção especial à acessibilidade e à mediação cultural para crianças, jovens e séniores. “Teremos cinema às quartas-feiras, fora dos horários habituais, para permitir que novos públicos acedam à oferta cultural. Além disso, a programação será enriquecida com encontros de cinema, o Viana Jazz em diferentes locais da cidade, espetáculos escolares, a tradicional revista da Associação Musical Zé Pedro e apresentações de tango”, explicou o vereador.
Manuel Vitorino sublinhou ainda a importância do trabalho em rede, envolvendo companhias e teatros de diversas cidades portuguesas, como Coimbra, Águeda, Vila Nova de Famalicão, Porto e Lisboa, e a integração do município na rede urbana “Pentágono Urbano”, que permitirá descontos em bilhetes para o público através do cartão urbano.
O diretor artístico do CDV, Ricardo Simões, reforçou que a programação de 2026 representa um “reforço qualitativo e de diversidade” e será um ano de celebração para a companhia. “A união entre o CDV e o município vai resultar num salto qualitativo para todos os públicos. Teremos teatro, música, dança contemporânea, circo, ópera e cinema, com propostas dirigidas a diferentes gerações”, afirmou.
Entre os principais destaques da programação de 2026 está a estreia do espetáculo infantil Car 12 para Famílias, da companhia Trigolim, em janeiro, na Sala Experimental, sendo que a companhia apresentará ainda outros espetáculos familiares ao longo do ano. O cinema terá ciclos às quartas-feiras em horários diurnos, permitindo maior acesso a públicos diversos, enquanto o circo contemporâneo marca presença com o espetáculo “Eu Quero É Andar de Carrinhos de Choque, Quem Nunca?”, previsto para junho e destinado a toda a família. A programação escolar inclui “Mistério da Avintji”, a primeira criação do CDV em 2026, com mais de cinco mil alunos já inscritos, a estrear em fevereiro. Além disso, haverá concertos de ópera contemporânea e música de câmara ao longo do ano, incluindo o tradicional concerto de Ano Novo com a Orquestra Filarmónica de Braga. A celebração dos 35 anos do CDV será marcada por estreias de novos encenadores, projetos de mediação cultural e apresentações que combinam clássicos e novas obras.
Ao longo do ano, haverá ainda eventos como: Comédia de Enganos, de Shakespeare, concertos de música contemporânea, espetáculos de dança como Devo Dançar Também no Escuro, o festival FITEI, apresentações do teatro infanto-juvenil “Só Eu…”, e espetáculos que cruzam várias linguagens artísticas, como cineconcerto e leituras contemporâneas de clássicos.
A programação também aposta na acessibilidade, com legendas em português e inglês, permitindo o acesso de pessoas surdas ou que não falam português, e reforça a mediação cultural através de atividades nas escolas e em outros espaços urbanos.
Segundo Ricardo Simões, “será um ano pleno, com propostas que atravessam gerações, linguagens e territórios, mantendo a tradição do CDV de inovar e celebrar o teatro em todas as suas formas”.
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