Num ano marcado por uma quebra de 10% no número de novos estudantes colocados no ensino superior em Portugal, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) reforça a sua posição no panorama nacional, ao conquistar 571 novos estudantes na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) 2025/26. Segundo dados da própria instituição, mais de 50% dos colocados indicaram o IPVC como primeira escolha, revelando um elevado grau de confiança dos candidatos na qualidade formativa, na proximidade e na empregabilidade da oferta educativa.
O IPVC ocupa o 8º lugar nacional em número absoluto de colocados nesta fase, num cenário nacional em que se registou o número mais baixo de admissões desde 2016. A confiança dos estudantes no IPVC contrasta com a tendência nacional, em que o ensino superior perdeu cerca de 5 mil caloiros face a 2024.
Em 2024, o IPVC tinha recebido 820 estudantes colocados na 1ª fase, dos quais cerca de 630 (quase 80%) tinham escolhido a instituição como primeira opção. A quebra de 2024 para 2025 é significativa em termos absolutos (menos 249 colocados), embora a percentagem de primeiras opções continue a demonstrar confiança sólida por parte dos estudantes.
Entre os novos alunos destaca-se Jorge Cunha, de Viana do Castelo, que ingressou no curso de Educação Básica, na Escola Superior de Educação, com a média mais elevada entre os colocados no IPVC: 19,35 valores. “Passar de um curso de Economia para um de Educação Básica, foi uma mudança radical. Mas percebi, enquanto catequista, que ensinar crianças é mesmo a minha vocação. Entrar no IPVC, a minha primeira e única escolha, foi a melhor prenda de aniversário que podia ter”, afirmou.
No ano anterior, os dois melhores alunos do IPVC tinham entrado com médias superiores a 18 valores: André Silva (Gestão, 18,27 valores) e João Maria Oliveira (Engenharia Informática, 180,8 valores), refletindo, também, uma forte procura por áreas técnicas e de gestão.
Em contrapartida, há quem tenha escolhido o IPVC por paixão à área, por razões económicas, ou pela boa reputação dos cursos. É o caso de Yara Borlido, também natural de Viana do Castelo, que entrou no curso de Design do Produto, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG-IPVC), com média de 18,18 valores. “Inicialmente, nem sabia se ia continuar a estudar, mas esta escolha foi acertada. A proximidade e a boa taxa de empregabilidade do curso foram decisivas”, partilhou.
Na Escola Superior de Saúde (ESS-IPVC), Daniel Malheiro, de 17 anos, ingressou no curso de Enfermagem com média de 18,98 valores. Apesar de não ter sido a sua primeira escolha, encara o percurso com otimismo. “As expectativas são altas. Sempre ouvi boas referências do curso e da Escola”, confidenciou.
Já Lourenço Sousa, de Póvoa de Varzim, entrou em Gestão, na ESTG-IPVC, com 17,88 valores, e sublinha a “proximidade, qualidade e perspetivas de futuro”. “Mesmo sendo a minha terceira opção, acredito que fiz a escolha certa”, assegurou
A área da Saúde continua a destacar-se nas preferências dos estudantes. Leon
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