O Centro Cultural de Viana do Castelo acolheu o encontro das bandas filarmónicas da Diocese, uma iniciativa integrada no V Ciclo de Órgão de Viana do Castelo e no Jubileu dos Músicos, celebrado pela Igreja. A sessão, organizada pelo Secretariado Diocesano de Pastoral Litúrgica, reuniu cinco bandas: a Associação Banda de Música de Estorãos, a Banda Musical Velha de Barroselas, a Banda Filarmónica da Associação de Vila Nova de Anha, a Banda Nova de Barroselas e a Sociedade Musical Banda Lanhelense.
Na abertura, o diretor do Secretariado da Liturgia, Pe. Tiago Rodrigues, reforçou o papel das bandas como “escolas de formação e espaços de cultura”, destacando o trabalho silencioso de músicos, maestros e dirigentes, bem como a dedicação das comunidades que as sustentam.
Já o Bispo diocesano, D. João Lavrador, enalteceu o serviço das bandas filarmónicas e a sua importância para a cultura, a liturgia e a vida das paróquias, incentivando cada músico a “continuar a cultivar a arte como expressão de fraternidade e elevação humana”. “A beleza atrai-nos, encanta-nos e leva-nos ao encontro do outro”, afirmou.
Na homilia, o prelado centrou-se no simbolismo da música como expressão de fraternidade. “Quando elevamos a nossa humanidade, reconhecemos que aquilo que fazemos, as nossas aspirações, o nosso talento, tem valor, porque é dom de Deus”, referiu, apelando aos músicos para que continuem a cultivar a arte “como caminho de paz, justiça e convivência verdadeira”.
Citando o Papa Bento XVI, D. João Lavrador desafiou os presentes a fazerem “coisas belas”, mas sobretudo a tornarem “as suas vidas em beleza”, e destacou a necessidade de ir “até ao limite da contemplação”. “Tudo o que a beleza toca abre-nos ao outro e reconcilia-nos com aquilo que a sociedade mais necessita: harmonia, alegria e bem”, reforçou.
Depois da bênção final, todas as bandas voltaram a unir-se para interpretar o Hino Pontifício, sob a direção do Pe. Jorge Barbosa, a quem foi igualmente reconhecido o trabalho de composição e apoio às filarmónicas.
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