O julgamento de Rui Mesquita, ex-presidente da Junta de Areosa (Viana do Castelo), foi adiado por tempo indeterminado após o Ministério Público recorrer com um pedido para declarar vantagens patrimoniais a favor do Estado, que foi rejeitado pela juíza titular do processo.
O ex-autarca está acusado de prevaricação e participação económica em negócio, por ter adjudicado, entre 2013 e 2021, mais de 270 mil euros em obras a duas empresas das quais é sócio-gerente, sem seguir os procedimentos legais e à revelia dos restantes membros do Executivo.
Segundo fonte judicial, “o MP remeteu os autos para o Tribunal da Relação”. “O MP apresentou requerimento para atribuição de vantagens [a favor do Estado] que a juíza [titular do processo] não admitiu. O MP recorreu para o Tribunal da Relação”, foi explicado.
O julgamento, inicialmente agendado para janeiro, tinha sido adiado devido a uma greve de funcionários judiciais. Tinha nova data marcada para dia 7 de maio, mas foi novamente suspenso e não tem, até ao momento, nova data prevista.
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