D. João Lavrador instituiu 4 seminaristas no ministério do leitor, numa celebração, na Sé Catedral, no dia 2 de fevereiro, por ocasião do Dia do Consagrado, e onde teve, também, lugar a renovação de fotos de todos e todas as religiosas presente na Diocese de Viana do Castelo. O prelado iniciou a homilia referindo que, […]
D. João Lavrador instituiu 4 seminaristas no ministério do leitor, numa celebração, na Sé Catedral, no dia 2 de fevereiro, por ocasião do Dia do Consagrado, e onde teve, também, lugar a renovação de fotos de todos e todas as religiosas presente na Diocese de Viana do Castelo.
O prelado iniciou a homilia referindo que, situando-se “no meio do povo de Deus”, Jesus é solidário com ele, “quer no que ele tem de sublime, quer naquilo que ele tem de dramático; no que nele há de excelso, mas, também, naquilo que nele há de sofrimento, de mal e de pecado”, porque, conforme afirmou, “pelo seu Espírito, Cristo quer renovar este mesmo povo a partir de dentro”.
“Nós somos, pois, essa voz que o Espírito desperta para revelar que é este menino [Jesus] que tudo renova”, sublinhou D. João, convocando, em seguida, toda a assembleia a reconhecer-se como família consagrada a Deus. “Pelo Batismo somos um povo consagrado e, por isso, todos temos em nós a capacidade de revelar quem é Jesus”, salientou, destacando, mais tarde, “aqueles que têm um ministério e um serviço traduzido numa vivência total e radical dos conselhos evangélicos”.
“É imperioso reconhecer e agradecer o insubstituível e inestimável contributo que todos os consagrados são para esta Diocese. Este povo santo de Deus tanto precisa do vosso testemunho, que tanto precisa da vossa alegria, da vossa generosidade, desta entrega permanente, total, e de cada dia”, evidenciou.
Nesta linha, o Bispo Diocesano apontou a Festa da Apresentação do Senhor como oportunidade para a comunidade cristã se centrar em Deus. “Andámos muito dispersos”, alertou, pedindo que cada um “deixe que o amor de Deus transborde a partir de si para dar felicidade e vida ao Mundo”, advertindo, ainda, para um adormecimento vocacional no que diz respeito às vocações para a vida consagrada. “Nós ainda não descobrimos o alcance, ainda não descobrimos esta alma, ainda não descobrimos esta potencialidade”, completou D. João Lavrador, destacando a perda da “dimensão carismática da Igreja” como um possível fator para a crescente secularização.
“Compete à Igreja, compete a cada um de nós retirar os obstáculos que deixam desabrochar a voz divina, por isso se há menos jovens a serem atraídos nós temos que perguntar que impedimentos estamos a colocar. É tempo de rasgar os véus, para que o amor de Deus apareça.”, completou.
Dirigindo, posteriormente, a palavra aos instituídos pediu-lhes que a Palavra seja proclamada, acima de tudo, com o testemunho, e que ele seja capaz de atrair jovens, desejando-lhes, ainda, que a Palavra de Deus possa ser para eles “uma descoberta vocacional”.
“Temos tanta gente às cegas (…) temos tanta gente fora do alcance de uma luz que dê sentido à existência”, concluiu.
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