D. João Lavrador apresentou 6 linhas para “uma verdadeira pastoral da Igreja” durante tomada de posse dos novos Arciprestes. Agradecendo a disponibilidade demonstrada pelos 10 presbíteros que tomaram posse como Arciprestes, o Bispo de Viana do Castelo começou por salientar a importância deste ministério da vida da Igreja Diocesana, e em consequência “na edificação de […]
D. João Lavrador apresentou 6 linhas para “uma verdadeira pastoral da Igreja” durante tomada de posse dos novos Arciprestes.
Agradecendo a disponibilidade demonstrada pelos 10 presbíteros que tomaram posse como Arciprestes, o Bispo de Viana do Castelo começou por salientar a importância deste ministério da vida da Igreja Diocesana, e em consequência “na edificação de comunidades cristãs vivas, participativas e missionárias”.
Com efeito, sublinhou que, em primeiro lugar, na figura do Arcipreste se manifesta uma Igreja “desafiada à renovação e atualização”, no sentido de se tornar visível uma “eclesiologia de comunhão e de corresponsabilidade”.
Do mesmo modo, colocou em relevo o apelo à construção de uma pastoral de conjunto. “Deve-se encarar o conjunto de Paróquias do Arciprestado como uma unidade a merecer a atenção devida por todos os agentes pastorais”, afirmou, pedindo que todas as atividades pastorais sejam “assumidas em conjunto”. O prelado não deixou de referir que “em cada Arciprestado é urgente caminhar no sentido de Unidades Pastorais que integrem várias Paróquias com vida pastoral partilhada em comum”. “A programação pastoral deve merecer o contributo de todos”, sublinhou.
Alertando, de igual modo, para um “tempo de renovação e de mudança”, pediu uma nova evangelização, “nova no ardor, nova nos métodos, nova nas linguagens”, lançando “a provocação para que todos (…) dediquem tempo à reflexão sobre os caminhos pastorais requeridos por esta nova realidade”.
D. João Lavrador vincou a necessidade da “promoção dos diversos ministérios”, assinalando a simultânea “diversidade e complementaridade das vocações”. “Necessitamos promover as vocações sacerdotais e religiosas, mas temos igualmente de descobrir e interpelar os que dão sinais de vocação diaconal e formar leigos para os diversos serviços pastorais que lhes competem”, reforçou.
Em ordem a uma reforma das estruturas e a uma pastoral mais comunicativa e aberta, deixou o desejo que os Arciprestes possam promover a comunhão sacerdotal, para que os presbíteros possam crescer enquanto comunidade.Sob a orientação do Arcipreste, todos os sacerdotes do Arciprestado devem encontrar-se com frequência para promoverem a comunhão sacerdotal, para crescerem na espiritualidade sacerdotal, para conviverem, para refletirem os diversos desafios pastorais que se lançam agora e no futuro das comunidades cristãs, discernirem em clima de oração os caminhos pastorais, implorarem do Espírito a criatividade necessária para os tempos em que vivemos e para a verdadeira renovação da Igreja.
Por último, deixou o estímulo para que se possa “promover o rosto sinodal das comunidades cristãs”, no sentido de “acolher a doutrina conciliar no seu todo e torná-la operativa na pastoral” das comunidades cristãs. Um trabalho que caracterizou como exigente.
“Estamos com os olhos no futuro com esperança e dispondo-nos a entregar-nos inteiramente na tarefa evangelizadora exigida por Jesus de Nazaré, que nos chama e envia”, concluiu.
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