Criar uma história viva e aproximar Agrupamentos são objetivos do CNE

Henrique Luís Carvalho Amorim, de 51 anos, natural da freguesia de Meadela, Viana do Castelo, e Oficial de Registos do IRN (Instituto dos Registos e do Notariado) na Conservatória de Registos em Alijó, Vila Real é o novo Chefe Regional, sucedendo a Manuel Vitorino que deixou o cargo o ano passado. Ao Notícias de Viana […]

Notícias de Viana
16 Mar. 2022 5 mins
Criar uma história viva e aproximar Agrupamentos são objetivos do CNE

Henrique Luís Carvalho Amorim, de 51 anos, natural da freguesia de Meadela, Viana do Castelo, e Oficial de Registos do IRN (Instituto dos Registos e do Notariado) na Conservatória de Registos em Alijó, Vila Real é o novo Chefe Regional, sucedendo a Manuel Vitorino que deixou o cargo o ano passado. Ao Notícias de Viana fala dos desafios e projetos da nova equipa que lidera.

1. Por que decidiu candidatar-se a Chefe Regional de Viana do Castelo?A decisão foi muito ponderada, principalmente pela minha atual situação profissional que me obriga a estar ausente de Viana, de segunda a sexta feira. Mas o facto de a anterior equipa, ter conseguido concretizar o que para muitos era impossível e até inimaginável, dotar a Região com um Centro de Formação Escutista e Sede Regional, (uma obra que ficou em cerca de setecentos mil euros), mas que ainda falta apetrechar com mais algum mobiliário e equipamentos necessários ao seu pleno funcionamento, e também o facto de, com a alteração dos Estatutos do CNE (Corpo Nacional de Escutas), com limitação de mandatos, só permitir a esta equipa, que já está em funções há doze anos, fazer mais um único mandato, estando os restantes elementos todos disponíveis para o fazer, a minha decisão tomou mais força para também avançar e assim, nos próximos três últimos anos, “arrumar a casa” e passar depois o testemunho a uma nova equipa, sem situações pendentes ou projetos que são nossos, ainda por finalizar.

2. Durante quanto tempo foi Chefe Adjunto Regional de Manuel Vitorino? Como descreve a experiência?O Chefe Manuel Vitorino quando, em 2010, assumiu o cargo de Chefe Regional, convidou-me, e eu aceitei, ser seu adjunto na Junta Regional que cessou funções em dezembro último. Como seu adjunto, tive a sorte de ganhar e sentir a confiança de alguém que, sendo líder, estava sempre ao nosso lado, dando conselhos e opiniões assertivas, transmitindo conhecimentos e convicções, com muita serenidade, respeitando sempre todas as opiniões e, ouvindo e acolhendo, soube manter a confiança e amizade da equipa até ao fim do seu mandato, sobretudo em momentos de algum desânimo e frustração. Foi sem dúvida uma experiência enriquecedora e gratificante ser seu adjunto.

3. De que forma os anos em que passou pela Junta Regional noutros cargos o podem ajudar a dar seguimento ao trabalho desenvolvido pela equipa anterior?Nunca serei uma cópia do Chefe Manuel Vitorino ou até mesmo do Chefe Vitor Lima, também ele Chefe Regional entre 1988 e 2009, e com quem eu entrei para a Junta Regional em 2002 como Secretário Administrativo Regional. Tenho qualidades e capacidades diferentes das deles,… mas são vinte anos de serviço em funções regionais,… com eles. Posso dizer que conheço bem toda a Região escutista, todos os Agrupamentos e muitos, ou quase todos, dos seus dirigentes. Considero, e as provas estão à vista, que a nossa Região, apesar de ser uma Região pequena no CNE, tem vindo a crescer ao longo dos anos, e isso deve-se ao trabalho das equipas do Chefe Vitor Lima, e mais tarde do Chefe Manuel Vitorino, às quais eu pertenci. É por isso que, com a experiência de toda a equipa, o trabalho dos próximos três anos será um trabalho de continuidade e afirmação sob o lema “Fortalecer e afirmar o Escutismo na Região”.

4.Quais os desafios/projetos que a sua nova equipa tem pela frente para o Corpo Nacional de Escutas da Região de Viana do Castelo?A minha Equipa Regional, que como disse é praticamente a mesma equipa anterior, apenas reforçada com o Chefe António Gomes Pereira, que aceitou ser meu adjunto, tem como principais desafios para estes três próximos anos:

  • Concluir o apetrechamento do Centro de Formação Escutista e Sede Regional, para um pleno funcionamento, ficando ao serviço de todos, escuteiros ou não escuteiros, que o queiram e precisem de usar;
  • Dotar o Campo Escutista, nos terrenos adjacentes ao edifício e também protocolados e cedidos pela Diocese de Viana do Castelo, de equipamentos e infraestruturas necessárias para uma correta utilização em regime de acampamento;
  • Criar uma história viva da nossa Região escutista, valorizando todo um património histórico cultural regional, de um vasto conjunto de objetos e documentos existentes, que depois possam ficar à vista de todos no “Espaço Memória D. Anacleto Oliveira”, no novo edifício agora criado;
  • Promover uma maior aproximação aos Agrupamentos, ouvindo as suas inquietações, os seus problemas e dificuldades, e ajudando-os a ultrapassar, alargando os seus horizontes nacionais e internacionais, e com isso acrescentar qualidade pedagógica e educativa, para assim tentar aumentar o efetivo regional e o número de Agrupamentos na Região (se possível com a criação de um Agrupamento de Escuteiros Marítimos);
  • Mantermos, se possível reforçando, dentro da área da Proteção Civil e Ambiente, os protocolos que temos estabelecidos com o Município de Viana do Castelo, (vigilância florestal; vigilância das praias; e irradicação de plantas invasoras), na defesa da nossa casa comum e sustentabilidade do planeta;
  • Afirmar o nosso escutismo, com cada vez maiores representações em atividades regionais, nacionais e Internacionais, incluindo o próximo ACANAC/2022 (Acampamento Nacional), Jornada Mundial da Juventude 2023 e ACAREG/2024 (Acampamento Regional).
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