Com esta interpelação, proferida no final da celebração Eucarística do passado sábado, dia 26 de março, na igreja da Sagrada Família, paróquia de Nossa Senhora de Fátima, na qual foram confirmados na fé 49 jovens e 5 adultos, D. João Lavrador apontou o caminho para o qual remete o sacramento da Confirmação. Este caminho possui, […]
Com esta interpelação, proferida no final da celebração Eucarística do passado sábado, dia 26 de março, na igreja da Sagrada Família, paróquia de Nossa Senhora de Fátima, na qual foram confirmados na fé 49 jovens e 5 adultos, D. João Lavrador apontou o caminho para o qual remete o sacramento da Confirmação.
Este caminho possui, no entanto, uma bússola. Por isso, durante a homilia, o Bispo diocesano, tendo como pano de fundo a parábola do filho pródigo – ou do Pai misericordioso – alertou para o facto do nosso Deus, que é amor, se manifestar no acolhimento sem reservas, na infinita paciência com que aguarda cada filho, e no perdão incondicional. E, se neste itinerário humano e cristão nos alicerçamos nos três pilares da fé, esperança e caridade, o certo é de que, ao alcançarmos a meta desta caminhada, será a caridade a permanecer. Isto porque, sendo Deus apenas e só amor, quando estivermos sob o Seu abraço somente seremos e viveremos do que Ele é. Então, permaneçamos no Seu amor, dado que «quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta» (S.ta Teresa de Ávila).
Por conseguinte, se temos como guia Aquele que nos mostra o rosto do Pai, Jesus Cristo, e se a meta da nossa existência é o Amor pleno, então o sacramento do Crisma, com o qual se termina o processo de iniciação à vida cristã, envia para a vivência, em Igreja, do amor… Um amor que encontra expressão na alegria; um amor que se concretiza na vivência e no serviço comunitário. Daí que a Igreja, que atravessa um momento de reflexão acerca da sua vida e missão, necessite do empenho, da entrega e do serviço de cada crismando.
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