“Os Símbolos conseguiram fazer alguns pequenos milagres”

A Paróquia de Agualonga, no Arciprestado de Paredes de Coura, acolheu uma vigília de oração, que marcou a passagem dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) pelo Arciprestado. Segundo o responsável do Comité Organizador Arciprestal (COA), Pe. Joel Brito, a passagem da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani “tocou em todos os pontos", desde as Paróquias, as comunidades, as instituições, associações e autoridades civis, e as pessoas, começando nos mais novos e acabando nos mais velhos.

Notícias de Viana
12 Jan. 2023 3 mins
“Os Símbolos conseguiram fazer alguns pequenos milagres”

“Procurámos tocar em todos os pontos. Primeiramente, passar por todas as Paróquias, permitindo a todos que pudessem ver, tocar e rezar com os Símbolos”, começou por dizer o Pe. Joel Brito, especificando: “No segundo dia de peregrinação, tivemos oportunidade de ir às instituições, sendo elas escolas (primária, secundária e profissional), contactar com as autoridades civis (Bombeiros, GNR e Câmara Municipal) e com os mais frágeis, que são aqueles que nos dão mais vida: os lares de terceira idade e as creches. Depois, terminámos o dia com as associações desportivas. As pessoas que se dedicam à formação de jovens.” 

O responsável do COA garantiu ainda que “ninguém pode dizer que os Símbolos da JMJ não passaram por ali”. “A JMJ é mais do que ir a Lisboa. É o que se pode fazer nas comunidades paroquiais. Peregrinar até Lisboa é a cereja em cima no bolo, mas toda a envolvência que pode acontecer nos dias anteriores com os Dias na Diocese, pode marcar as comunidades e o próprio Arciprestado a viver numa Igreja mais sinodal, jovem e, acima de tudo, uma Igreja que testemunha o Cristo vivo, como o Papa Francisco pediu e continua a pedir”, salientou. 

Também Sofia Brito pertence ao COA e admitiu que a peregrinação superou as suas expectativas porque “a comunidade envolveu-se” e “a população aderiu em massa”. “Os Símbolos conseguiram fazer alguns pequenos milagres. Conseguiram motivar e inspirar”, confidenciou, assegurando: “Temos mais jovens com a certeza de inscrever-se para a JMJ. Já aconteceu com alguns deles, que tinham dúvidas e depois disto, querem participar.” 

A paroquiana contou ainda que gostou “muito” da vigília de oração. “Foi um momento impactante com muitos jovens a participar”, salientou, acrescentado: “A JMJ é uma experiência única porque vai acontecer no nosso país. Tão cedo não vai acontecer. Acho que vai ser uma experiência muito emotiva por tudo. Somos um país acolhedor e, por isso, vamos conseguir acolher muito bem.” 

Já Maria, de 13 anos, defendeu que a peregrinação dos símbolos da JMJ são “um momento de reflexão”. “Leva-nos a pensar sobre os nossos valores e fazer um esforço para sermos melhor, completando o caminho que prometemos fazer”, disse, assegurando que a JMJ será um encontro “muito interessante”. “Vão estar muitos jovens reunidos e, por isso, é de aproveitar e de extrema importância para edificar o mundo. É ainda um momento de muita paz e é uma forma de levar o cristianismo a todos, tornando uma comunidade mais feliz”, frisou.


DR – Arciprestado de Paredes de Coura

Tags Religião

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