Mais de 23 mil escuteiros de todo o país comemoraram, em Braga, o centenário do Corpo Nacional de Escutas (CNE), considerado a maior associação de jovens em Portugal, contando com cerca de 67 mil membros.
Como afirmou à agência Ecclesia Henrique Ramos, dirigente e responsável pela comunicação do Corpo Nacional de Escutas, a manhã de sábado foi preenchida com o “Fórum 100”, “um debate de ideias” para dar voz aos escuteiros das várias secções, sendo que as atividades se dividiram em três polos: jogos mais pequenos, com cerca de 1.000 atividades na cidade, uma dinâmica que decorreu no Fórum Altice, com seis mil escuteiros de cada vez, e os caminhos.
No evento estiveram presentes diversos agrupamentos oriundos da Diocese de Viana do Castelo. Entre eles, é unânime que “o escutismo é um modo de vida, e não um hobby”, como explicou Diogo Cruz, chefe do Agrupamento de Alvarães, escuteiro desde os 15 anos, lugar onde assume ter vivido “parte” da juventude e toda a vida adulta. “As raízes, as técnicas, o convívio e as responsabilidades fizeram-me crescer e contribuíram para a minha personalidade”, relata.
Renato Costa, caminheiro, pertencente ao mesmo Agrupamento, concorda. Destaca as “vivências diferentes, uns com os outros”, assim como o contacto com “culturas diferentes” e as “boas memórias” que ficam de momentos como “o fogo de conselho”.
Para o Pe. Domingos Meira, que olha para o escutismo como “uma escola e uma família”, a celebração do centenário significa a oportunidade de aumentar a vitalidade do corpo nacional de escutas e a certeza de que o CNE é “um movimento com futuro na formação dos jovens, por criar neles uma identidade, que os faz melhores cidadãos e melhores cristãos”.
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