Viana do Castelo foi o cenário da peregrinação ao Sagrado Coração de Jesus, que decorreu no último Domingo, e que atraiu milhares de fiéis de todo o distrito.
Antes do início da caminhada, D. João Lavrador afirmou aos jornalistas que, embora tivesse “as famílias presentes na sua oração”, este ano voltaria “a rezar pela paz na Ucrânia e pelo seu povo martirizado”, referindo a importância de o percurso ser pautado pela passagem por um local de culto cedido à comunidade ortodoxa.
Durante a peregrinação, na qual os fiéis tiveram a oportunidade de subir à montanha percorrendo o caminho até ao Santuário, de onde se domina a paisagem sobre Viana do Castelo, o clima de união e espiritualidade presente foi um testemunho do poder da devoção ao Sagrado Coração de Jesus em inspirar comunidades inteiras, fortalecendo os laços de fraternidade entre os fiéis e reafirmando a importância da espiritualidade nas suas vidas.
Na homilia, o Bispo de Viana do Castelo referiu a necessidade de “no meio das ocupações, fazer deserto na cidade”, afirmando, também, que “a oração que não compromete, é uma oração vazia”.
Em seguida, relembrou a urgência do trabalho vocacional. “Estamos todos interessados nas vocações? Caros padres, estais? Caros catequistas, caros cristãos, estais? Estamos a fazer tudo o que é possível? (…) Gostava muito que ver a nossa Diocese a acertar com Jesus, porque Jesus não está mudo; nós é que podemos estar surdos”, interrogou, concluindo com o convite: “Que o descer da montanha seja diferente. Não estejamos à espera dos outros, mas sejamos nós a comprometermo-nos”.
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