A festa de São Bartolomeu dos Mártires ficou marcada com a tomada de posse dos novos Vigários diocesanos. D. João Lavrador presidiu à celebração e agradeceu “a resposta afirmativa e generosa” ao convite, implorando as melhores bênçãos de Deus para o exercício dos seus ministérios.
Na homilia, o Bispo diocesano lembrou a renovação da Igreja diocesana ou um novo rosto das comunidades cristãs, que “exige uma formação cristã do Povo de Deus para que se capacite para uma participação activa de todos os baptizados na missão evangelizadora da Igreja”.
D. João Lavrador apelou ainda à preparação do jubileu diocesano que a Diocese de Viana do Castelo irá celebrar em 2027: o 50º aniversário. ““Deveremos estar bem conscientes e empenhados nas linhas de orientação pastoral que encaminharão a nossa Comunidade Diocesana em todos os seus sectores de acção evangelizadora para o que se exige à Igreja para que possa responder evangelicamente ao mundo em que vive”, afirmou, salientando a importância dos novos Vigários diocesanos na caminhada de renovação, “que tem de ser sempre fundamentada em Cristo e atenta aos Sinais dos Tempos, e que se projecta junto daqueles que irão trabalhar pastoralmente”. “Exige-se profundidade de fé, capacidade de discernimento, estudo aturado, muita inter-ajuda, fidelidade ao Evangelho e ao homem de hoje, confiança inabalável em Cristo o Bom Pastor, paciência e coragem para ultrapassar os obstáculos que são enormes e subtis”, especificou.
O prelado invocou ainda S. Bartolomeu dos Mártires para “responder ao tempo novo” e apelou “à edificação de Equipas Pastorais, integrando os diversos ministérios ordenados e laicais, que sejam dinamizadoras de uma Unidade Pastoral”. “É urgente implantar um modelo novo de vida comunitária e de ação pastoral nas nossas comunidades cristãs”, defendeu, acrescentando: “É necessário e urgente formar os cristãos para os ministérios eclesiais e dotá-los de autoridade de ação. Igualmente a participação de todos os baptizados deve obedecer à promoção dos Conselhos Pastorais.”
Por fim, convidou todos a seguir Jesus de Nazaré. “Somos chamados a viver em nós os mesmos sentimentos de compaixão perante uma multidão que hoje se apresenta cansada e oprimida”, referiu, terminando: “E, ainda, com o nosso testemunho e oração, somos interpelados a despertar novas vocações que sejam trabalhadores para a Messe do Reino”.
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