Querido leitor, A passos largos de escolhermos os nossos governantes locais, quis trazer-vos uma pergunta: será ou não correto, nós, cristãos católicos, nos envolvermos na política? Como sabeis, numa democracia, as eleições representam a oportunidade para a sociedade escolher os rumos que pretende seguir, indicando aqueles ou aquelas que desejam ser os seus representantes. Também […]
Querido leitor,
A passos largos de escolhermos os nossos governantes locais, quis trazer-vos uma pergunta: será ou não correto, nós, cristãos católicos, nos envolvermos na política?
Como sabeis, numa democracia, as eleições representam a oportunidade para a sociedade escolher os rumos que pretende seguir, indicando aqueles ou aquelas que desejam ser os seus representantes. Também na Igreja podemos e devemos escolher os que melhor nos representam nos mais diversos grupos e movimentos. O Papa Francisco, em certa ocasião, observou que é falso dizer que um bom católico não se importa pela política. E confirmou «um bom católico deve estar interessado na política e oferecer o melhor de si para que o governante governe bem».
Será então tão descabido nos envolvermos na política? De facto, a Bíblia convida-nos a orar pelos nossos líderes – «[…] por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica […]» – (1 Timóteo 2:1-4). Embora cada um seja livre de votar em quem quiser, podemos fazer algumas analogias entre a política e a religião. Vejamos:
São tantos os assuntos que nos motivam a fazer mais e melhor pela nossa Terra e, certamente, os governantes também o pensem e ajam colocando em prática algumas estratégias para o bem comum. Jesus pensa e convoca-nos todos os dias mas temos de O saber escolher, temos de O ouvir, temos de “votar” n’Ele para que seja verdadeiramente o nosso representante. E se o comportamento dos candidatos e dos próprios eleitores ainda é uma incógnita, pois só é avaliado após saírem os resultados das eleições, também o nosso efeito, ao escolhermos Deus, não é imediato. Cabe a cada um de nós construir a relação com Deus, participando ativamente naquilo em que “votamos” ao sermos batizados em Cristo e a não ficarmos alheios à vida em Comunidade.
Gostava, com esta simples reflexão, apelar a que, tal como nas eleições próximas, podemos também nós escolher quem queremos a “governar” a nossa vida. Eu já escolhi: voto Deus!
Notícias atuais e relevantes que definem a atualidade e a nossa sociedade.
Espaço de opinião para reflexões e debates que exploram análises e pontos de vista variados.