Mais de 7.500 jovens de 118 países participam no World Scout Moot 2025, que decorre, pela primeira vez, em Portugal. Durante a fase de imersão, os escuteiros viveram seis dias de troca cultural e serviço em dezenas de localidades, inclusive o distrito de Viana do Castelo.
Organizado pela Federação Escutista de Portugal, que reúne o Corpo Nacional de Escutas (CNE) e a Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP), o evento arrancou oficialmente a 25 de julho, com uma cerimónia no Parque Tejo, em Lisboa, e terminará no dia 3 de agosto, em Cortegaça, Ovar, depois de dez dias de partilha, descoberta e ação comunitária.
Na cerimónia de abertura, a diretora do Moot, Inês Graça, destacou que os milhares de jovens “não são visitantes”. “Vocês pertencem aqui. Isto não é só um evento. É um movimento. É união. É história. E vocês são parte disso”, afirmou, desafiando os participantes a “refletir, sonhar, crescer, interagir com os outros, fazer novos amigos, experimentar uma nova linguagem, aprender a história de alguém e envolver-se com o mundo”.
Já o chefe nacional do CNE, Ivo Faria, apelou à abertura, à diferença e à ação. “Vivemos num mundo muitas vezes dividido, mas aqui, nesta linda cidade (Lisboa), provamos que os jovens de todos os continentes, culturas e crenças, podem viver, aprender e crescer em conjunto”, salientou, convidando: “Digam sim à diferença, à aventura, ao desafio de serem mais abertos, ativos e corajosos”.
Apesar do evento ser internacional, o impacte é profundamente local. O World Scout Moot 2025 teve uma primeira fase chamada Immersion in Portugal, em que os participantes se espalharam por 118 localidades para viver experiências com as comunidades.
No Alto Minho, estiveram cerca de 300 escuteiros. Cerca de 100 estiveram a acampar no Centro Pastoral Paulo VI, em Darque. Dos dois grupos, o Notícias de Viana falou com três participantes. Dois são do Porto e um é do Egito.
Ana Flores e David Braz foram desafiados a participar para dar apoio. Apesar de ser “cansativa”, asseguram que a experiência é “recompensadora”. “Mesmo quando o nosso trabalho é invisível, ver que as pessoas estão felizes e a divertir-se faz tudo valer a pena”, salientaram.
Durante seis dias, participaram em caminhadas no Trilho dos Canos de Água, em v
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