Assinalando o caminho rumo ao seu Jubileu, a Diocese de Viana do Castelo anunciou as novas nomeações pastorais para 2025/2026. Entre elas, destacam-se a entrada dos Missionários de Nossa Senhora de La Salette na vida pastoral diocesana e a nomeação, pela primeira vez em vários anos, de formadores do Seminário Diocesano para o serviço direto de uma paróquia.
Na reflexão inicial, o Bispo diocesano, D. João Lavrador, lembra “os tempos exigentes que a Igreja atravessa”, invocando “o despertar de novas vocações sacerdotais”. “No final de cada ano pastoral, projetando já o novo ano e atendendo às necessidades pastorais do povo de Deus de cada comunidade cristã, exige-se uma resposta com a nomeação de presbíteros que sirvam as diversas paróquias e outros serviços pastorais”, refere, acrescentando que “o grande desafio para o serviço pastoral do sacerdote” é “edificar comunidades cristãs que promovem serviços e ministérios e se comprometem nos organismos de participação e de corresponsabilidade na missão”.
Uma das grandes novidades é a chegada dos padres Nelson Luís Manuel Fragoso, Matias Nicolau Hossi e Alberto Kavinguila, Missionários de Nossa Senhora de La Salette, enviados com autorização da Província angolana Maria Rainha da Paz.
Os dois religiosos, Nelson e Matias, vão assumir, em conjunto, a responsabilidade pastoral das paróquias de Gandra, Gemieira, Santa Cruz do Lima e Beiral do Lima, no Arciprestado de Ponte de Lima. E, numa primeira fase, serão acompanhados pelo Mons. José Fernando Caldas, Vigário Geral e Pároco de Ponte de Lima, e pelo Pe. Manuel de Almeida e Sousa.
Já o Pe. Alberto Kavinguila será Pároco de Fontoura (S. Miguel), Silva (Santa Maria) e Silva (S. Julião), no Arciprestado de Valença, e será acompanhado pelo Pe. Gonçalo Vale.
Ao mesmo tempo, os padres José Domingos de Oliveira Gomes e João Eduardo Martins Basto, reitor e formador respetivamente, no Seminário Menor, foram nomeados párocos in solidum da paróquia do Senhor do Socorro, no Arciprestado de Viana do Castelo.
Em declarações ao Notícias de Viana, os dois formadores afirmam que esta nomeação “nasce do diálogo frequente com o bispo sobre o papel atual do seminário”. “Acima de tudo, queremos salientar a necessidade que o Seminário tem de não ser uma instituição fechada em si mesma, mas um lugar de formação mais completa e aberta, com a possibilidade dos seminaristas, tanto do Seminário Maior como do Menor, viverem uma experiência pastoral real no seu percurso formativo”, afirmaram.
Além destas mudanças, D. João Lavrador procedeu a várias outras nomeações e dispensas, entre as quais:
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