Na manhã do dia 5 de fevereiro, D. João Lavrador encontrou-se com os representantes dos diversos movimentos, partilhando com eles os desafios e os apelos da Igreja para cada um deles. “Não estamos aqui em nome individual ou em nome de um Movimento em particular. Não. Quer seja eu, quer seja este ou aquele Movimento, […]
Na manhã do dia 5 de fevereiro, D. João Lavrador encontrou-se com os representantes dos diversos movimentos, partilhando com eles os desafios e os apelos da Igreja para cada um deles.
“Não estamos aqui em nome individual ou em nome de um Movimento em particular. Não. Quer seja eu, quer seja este ou aquele Movimento, estamos aqui em nome da Igreja”, apontou o Bispo de Viana ao iniciar a sua intervenção advertindo que, “embora os movimentos tenham a sua autonomia” é preciso que eles não se esqueçam nunca de perguntar “o que é a Igreja lhes pede, para renovar, precisamente, a Igreja”.
“Acontece muitas vezes aos Movimentos, acontece muitas vezes à Igreja, acontece, também, com cada um de nós, a tendência de se fixarem. Acreditamos que temos o nosso programa, que temos os nossos estatutos, que até temos a nossa tradição, e pensamos que a identidade é ficar na primeira assinatura dos estatutos. Mas, ao invés, a verdadeira identidade é feita acompanhando a renovação”, alertou aos presentes, desafinado cada um a não tentar ser um “museu eclesial”, mas “a ser resposta evangélica aos tempos de hoje”, convidando, nesta linha, à participação na caminhada sinodal.
D. João Lavrador incentivou, ainda, a que cada Movimento torne a sua “pastoral mais comunicativa e aberta”, a partir de uma “opção missionária”, que leva a “tornar presente a boa nova de Jesus no Mundo”.
Por outro lado, realçou a importância da inserção comunitária, nomeadamente em contexto paroquial, dado que esta “previne uma escolha parcelar do Evangelho, assim como o nomadismo eclesial”. “É com tristeza que vejo a apatia com que lidamos com o que o Espírito quer dar à Igreja. Se calhar não estamos a ser tão dóceis a Ele como deveríamos”, afirmou, aconselhando, mais tarde, a não confundir comunhão com associação. “Podemos estar reunidos no mesmo lugar, mas não vivemos realmente em comunhão”, sintetizou.
Por fim, incentivou os Movimentos a ver nas novas realidades sociais e humanas uma possibilidade de ação. “Há realidades novas que estão a despontar e temos que estar nos novos sectores onde estas realidade estão a ser edificadas”.
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