Estamos a viver o ano pastoral 2025-2026. Todos.
Em todo o lado, sobretudo no horizonte da Igreja católica, multiplicam-se as ideias e os sinais de que o ano será adequado ao que cada um quiser viver na sua comunidade. Não se esperam autómatos que apenas executam o que está programado, mas gente de carne e osso que deseja o melhor e tudo fará para que o mundo possa ser o palco da felicidade de todos, sem negligências nem amadorismos. O essencial é dito nas cartas pastorais dos bispos diocesanos que surgem para apoiar a caminhada de todos, como Igreja. De forma individual pouco somos capazes de fazer; com os outros que são atores como nós, a ano vai seguindo com honradez e otimismo, mesmo quando aparecem desvarios.
O dia 5 de outubro, na lembrança da fundação da nossa república e no labor que comportou ao longo de mais de cem anos, empresta a cada um o desejo de prosseguir sendo república democrática, sem devaneios nem deslizes. Impõe-se que sejamos democratas e que não desprezemos os benefícios de uma comunidade sólida e solidária. Os tempos parecem neste aspeto de esquecimento, embora acreditemos na sabedoria de todo um povo, o português. O nosso tempo não pode ser de exclusão de ninguém. O mundo, dividido em países autoritários e mais ou menos democráticos, é de todos e para todos.
O dia 12 de outubro, dia de nossas eleições autárquicas, mostrou que vamos tendo em atenção a nossa História, embora seja necessário não perder de vista o que nos aconteceu pelos anos posteriores à Revolução dos Cravos de 1974. Precisamos de não esquecer o preço da democracia, defender os seus valores e viver atentos a possíveis desleixos. Estejamos todos atentos, cultivando os trunfos da democracia, sem remendos, ainda que custe um pouco, sendo educadores de uma sociedade de todos, que deseja o bem-estar de todos e que quer acolher os outros, como somos acolhidos. Não escondemos os perigos; enfrentamo-los.
O dia 1 de novembro, sendo o dia de Todos-os-Santos na Igreja católica, é tempo para nos felicitarmos por tantos e tantas que engrandecem e aumentam esta lista santa. Por isso, na véspera de finados, muitos visitam, oram e refletem sobre a vida, sabendo que em Deus ela é muito bela e benéfica, quer ainda vivamos neste mundo quer sejamos entregues ao Senhor. Todo o mês de novembro é de recordação, saudade e comunhão orante, acreditando que Deus recebe em Si todos os humanos que nele acreditam. O dia 2 de novembro, este ano domingo, é dia de toda a Comunidade se reunir, orar e agradecer.
Os subsídios são muito úteis: no segundo ano de preparação para o Jubileu de 2027, a Carta Pastoral de D. João Lavrador, nosso bispo, e a Exortação Apostólica de Leão XIV – Dilexi te -, centradas no essencial, abrem pistas e caminhos para que o Ano Pastoral seja vivido no amor, no Evangelho e na certeza da predileção de Deus por cada um. Importa ser fermento do Evangelho e estar convencido de que Deus nos ama, a cada um, sobretudo aos mais pobres.
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