O aumento da esperança de vida tem associado a si a felicidade de termos entre nós os que nos são queridos reconhecendo-se um aumento da necessidade de se recorrer a lares de idosos por motivos de saúde, económicos e familiares.
O envelhecimento da população com doenças crónicas, muitas vezes com limitações físicas e cognitivas, exige cuidados diários por parte da família e habitações que não coloquem a integridade física em risco.
Houve uma época em que as mulheres dedicavam-se exclusivamente à família, ao cuidado dos filhos, dos pais e avós, o que atualmente raramente acontece.
Os cuidados dos idosos são uma questão cada vez mais importante e exigente visto que estamos a assistir a uma sociedade cada vez mais envelhecida.
Entre as diferentes possibilidades e tendo em consideração as particularidades de cada um, há os que efetivamente encontram a melhor solução junto dos lares de idosos.
A saída de casa para o lar é um desafio emocional que o idoso e a família tem que enfrentar. Nesta fase quase sempre se privilegia o cuidado físico descurando-se um bocadinho a parte emocional. É uma adaptação difícil para ambas as partes, sempre que o amor está presente.
Aqui importa que se encontrem estratégias para minimizar este afastamento diário da família, da casa, dos bens pessoais.
Reconheço a importância dos lares no sentido de garantir os melhores cuidados, no entanto deve-se promover a interação com a família através de visitas regulares e garantir a participação do idoso nos convívios da família.
Na “terceira idade” o importante é garantir qualidade de vida, que muitas vezes só se encontra num lar de idosos. A família tem um papel crucial nesta nova etapa da vida através da sua presença e demonstrações de amor.
Uma vida inteira cabe dentro do quarto de um lar… o que realmente importa não se carrega em “malas”, carrega-se no coração!
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