O 3AR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia do Agroalimentar foi recentemente constituído, e pretende “articular ciência, empresas e território, para responder aos desafios do sector agroalimentar” e “promover o desenvolvimento coeso do Alto Minho”.
O projeto resulta de uma parceria entre o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), os municípios de Ponte de Lima e de Melgaço, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e diversos atores locais, incluindo cooperativas, associações de produtores e entidades científicas.
O 3AR vai funcionar com sede no Hub de Tecnologia e Transferência de Conhecimento, em Melgaço, e terá ação direta nos concelhos de Melgaço e de Ponte de Lima.
O presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, explicou que, “existindo já no IPVC um Centro de Investigação e Desenvolvimento em Sistemas Agroalimentares e Sustentabilidade, o CISAS-IPVC, e um Núcleo Tecnológico para a Sustentabilidade Agroalimentar, o NUTRIR-IPVC, instalado em Melgaço, assim como Polos de Inovação Regionais do INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, com experiência e desempenho histórico relevantes nos domínios do 3AR, sentia-se a necessidade de criação de uma estrutura mais vocacionada para a transferência de conhecimento, inovação e tecnologia para as empresas que produzem ou comercializam os produtos tradicionais da região.”
A realidade e os desafios existentes no campo do agroalimentar, acrescenta o responsável, “exigem ações que promovam sinergias capazes de aumentar a resiliência, a inteligência, a sustentabilidade e, em consequência, a competitividade e o valor do território.”
Por sua vez, o coordenador do 3AR, o docente do IPVC Nuno Vieira e Brito, referiu que este Centro pretende “afirmar-se como uma referência internacional na valorização e na transferência de tecnologia no sector agroalimentar, com enfoque nos Sistemas Agroambientais e na Alimentação, em especial na produção e valorização de produtos endógenos e na sua relação com o desenvolvimento do território e a qualificação ambiental.”
Está previsto um investimento global superior a 14 milhões de euros ao longo dos próximos anos, no âmbito da Estratégia de Especialização Inteligente Norte 2030.
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