Viana do Castelo: Antiga residência feminina vai ser transformada no Centro de Interpretação da História do Eixo Atlântico

Durante a apresentação pública do projeto, o presidente da Câmara Municipal, Luís Nobre, explicou que o projeto de execução “ainda está a ser fechado”, e apontou para o “próximo mandato” o início da empreitada para recuperar o imóvel devoluto, situado ao lado dos Paços do Concelho. “Estamos a criar um ativo cultural e atratividade do centro histórico, densificando a oferta que a cidade já tem e atraindo novos públicos e novos visitantes”, afirmou, destacando a “história de sucesso” do Eixo Atlântico no “plano europeu” e como “exemplo da construção europeia”.

A intervenção ficará a cargo da autarquia, enquanto a instalação dos conteúdos expositivos será assegurada pelo Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, entidade com 33 anos de existência, dedicada à promoção da cooperação transfronteiriça entre cidades do norte de Portugal e da Galiza.

Segundo o secretário-geral do Eixo, Xoán Mao, o espaço vai acolher “obras de artistas de todas as cidades do Eixo que ganharam prémios” na Bienal de Pintura, permitindo a “exposição de obras até agora metidas em caixotes”.

Xoán Mao destacou, ainda, a função cultural e pedagógica do espaço, assinalando existir já “um plano concreto para começar a organizar visitas de escolas”, até porque o centro interpretativo é, para as escolas do Eixo Atlântico, “o único recurso sobre integração e construção europeia”.

O futuro centro interpretativo contará com uma exposição permanente sobre a história da instituição, mostras temporárias, uma sala digital imersiva, e um jardim pedagógico com flora autóctone. O espaço exterior incluirá áreas para atividades culturais e gastronómicas.