Já no final de 2018, foram colocados 2.000 m2 de painéis solares para produção de energia e uma tela de 3.000 m2 para aumentar a absorção de luz, no telhado do auditório Paulo VI. Esta instalação, só permitida pela moderna arquitetura do edifício, cobre integralmente as necessidades de iluminação e aquecimento dos atos que aí decorrem. Por outro lado, o alto valor arquitetónico de outros edifícios e a sua impreparação estrutural, impedem a aplicação de soluções semelhantes.
Em todo o caso, têm sido instalados vidros duplos, anteparas e iluminação LED, que têm reduzido consumos e custos de 60 a 70%, incluindo a própria Basílica de S. Pedro. Já em 2014, a Capela Sistina passou a ser iluminada dessa forma, o que também ajuda a abrandar o envelhecimento das inestimáveis pinturas. Entretanto, estão a ser adotados veículos elétricos, servidos por 10 colunas de carregamento. Por seu lado, os jardins do Vaticano já estão dotados de um circuito fechado da água das fontes e deixaram de utilizar pesticidas ou fertilizantes de origem química. Desde 2019 que toda a eletricidade consumida provém de fontes renováveis, resultado prestes a ser alcançado com a política de economia circular quanto a resíduos.
É verdade que estes sucessos têm um impacte reduzido a nível global, mas também é certo que passam uma mensagem muito importante a todo o mundo.