O encontro do dia 23, começou com um breve acolhimento, continuou com o concerto-oração, orientado também pelo Pe. João Paulo Vaz, que teve um número muito bom de visualizações, e terminou com um encontro intitulado «Jovem, Eu te digo», com o objetivo de introduzir os jovens no tema do retiro.
O dia seguinte começou com o pequeno-almoço partilhado (virtualmente), seguindo-se o encontro, «Levanta-te. Deus ama-te». Neste encontro refletiu-se acerca do facto de não haver motivos para ficares triste, nem angustiado, nem sobressaltado com as dúvidas, porque Deus ama-te. «Se Deus me ama assim tão loucamente, então nenhum de nós é um acaso ou um acidente.» Por vezes, em casos de depressão, as pessoas pensam que não têm valor, que a vida nunca lhes foi amiga, e isso não é verdade… Outro caso é o de crianças não planeadas; os pais podem não os ter planeado, mas Deus já os esperava. O amor não se confina ao segmento de reta que é a nossa vida, mas é eterno. Deus quis-te e amou-te desde sempre, e isto traz um sentido tão maior à nossa vida.
Em conclusão, para este encontro recomendou-se a leitura do livro de Tomáš Halík, «Paciência com Deus». A manhã terminou com a escuta de um áudio pela natureza, para nos lembrar também que esta é a nossa casa comum.
Depois do almoço, houve outro encontro, «E vamos… Maria levantou-se e partiu apressadamente». Neste, abordou-se o facto de se duvidar se alguém consegue realizar-se na vida, se apenas se basear na autorreferencialidade. Se o amor de Deus dá sentido à nossa vida, esse amor também faz a diferença na vida de todos aqueles que se cruzam connosco. Abordou-se, ainda, a letra do hino da Jornada, também ela composta pelo Pe. João Vaz, «Há pressa no ar». Mas que pressa é esta que nos faz ir, e com que pressa devemos ir? É a pressa de amar. Por isso, «não tenhais medo de ir e de levar Cristo para o vosso ambiente. Foi este amor que fez Maria levantar-se e ir ao encontro de Isabel.»
Depois de um breve intervalo, foi tempo de um workshop que reuniu três temas: rezar através da arte, orientado pelo Pe. Christopher; rezar através do corpo e das palavras, orientado pelo João Cerqueira (seminarista); e rezar através das ações, orientado pelo Renato Costa (seminarista). O dia terminou com uma inquietante noite de testemunhos, que nos fez pensar que, se calhar, não estamos a fazer assim tanto com a nossa vida.
Este retiro terminou no Domingo, dia 25, em que cada um foi convidado a ir à Eucaristia e, ao início da tarde, na avaliação do retiro, as palavras para o descrever foram: amor, reflexão, partilha, dar-se, levantar-se, felicidade, gratidão, ajuda, carinho.