Mensagem do Papa Francisco
“São José não sobressaía, não estava dotado de particulares carismas, não se apresentava especial aos olhos de quem se cruzava com ele. Não era famoso, nem se fazia notar: dele, os Evangelhos não transcrevem uma palavra sequer. Contudo, através da sua vida normal, realizou algo de extraordinário aos olhos de Deus”
Sonho: “Todos sonham realizar-se na vida. E é justo nutrir aspirações grandes, expectativas altas, que objetivos efémeros como o sucesso, a riqueza e a diversão não conseguem satisfazer. Realmente, se pedíssemos às pessoas para traduzirem numa só palavra o sonho da sua vida, não seria difícil imaginar a resposta: «amor». É o amor que dá sentido à vida, porque revela o seu mistério. Pois só se tem a vida que se dá, só se possui de verdade a vida que se doa plenamente”
Serviço: “O serviço, expressão concreta do dom de si mesmo, não foi para São José apenas um alto ideal, mas tornou-se regra da vida diária. Empenhou-se para encontrar e adaptar um alojamento onde Jesus pudesse nascer; prodigalizou-se para O defender da fúria de Herodes, apressando-se a organizar a viagem para o Egito; voltou rapidamente a Jerusalém à procura de Jesus que tinham perdido; sustentou a família trabalhando, mesmo em terra estrangeira. Em resumo, adaptou-se às várias circunstâncias com a atitude de quem não desanima se a vida não lhe corre como queria: com a disponibilidade de quem vive para servir”
Fidelidade: “José é o «homem justo» (Mt 1, 19) (…) Num momento particularmente difícil, detém-se «a pensar» em tudo (cf. Mt 1, 20). Medita, pondera: não se deixa dominar pela pressa, não cede à tentação de tomar decisões precipitadas, não segue o instinto nem se cinge àquele instante. Tudo repassa com paciência. Sabe que a existência se constrói apenas sobre uma contínua adesão às grandes opções. (…) Porque a vocação, como a vida, só amadurece através da fidelidade de cada dia”.
Qual foi o momento fraturante, a pedrada no charco, na sua vida?
Eu estudei no colégio salesiano de Poiares e foi aí que descobri D. Bosco e os salesianos, e, desde cedo, a vida salesiana foi algo que me atraiu muito. Na altura, Jesus não tinha muita relevância na minha vida, mas a alegria dos salesianos entre os jovens foi sempre um aspeto que me marcou muito durante o tempo em que estudei naquela escola e também o facto de fazerem daquela escola uma casa para os jovens. Com o passar do tempo, foi crescendo em mim o desejo de ser como os salesianos, e esse foi o primeiro passo para começar um discernimento vocacional com um salesiano.
Ir. Diana Arrobas
Quais os medos, inseguranças e riscos que sentiu?
Tinha receio quanto às homilias, mas o Espírito Santo tem feito a Sua parte, e tinha preocupação em relação ao Sacramento da Reconciliação, das possíveis situações complexas que poderiam surgir.
Pe. Jorge Esteves
Lembro-me que um medo muito forte que eu tinha era que a minha vocação não passasse de uma ilusão, e que poderia arrepender-me muito em breve. Um outro, era o de não ter as qualidades suficientes para desempenhar a missão a que estava a ser chamada.
Ir. Gorete Pereira
O que sente que Jesus lhe tem ensinado?
Jesus tem-me ensinado a saber estar na vida, a saber estar com as crianças e com os jovens com que estou, a saber lidar com os problemas e, no fundo, a guiar a minha vida.
Joana Cacais.
Tenho aprendido a ser mais humilde e a servir as outras pessoas.
Carina Gonçalves
Com o que sonhava na altura?
Quando comecei este caminho queria ser sacerdote, muito embora, na inocência da idade, não soubesse o que é que isso era. Hoje, tenho descoberto o que isso significa e quero ser sacerdote em pleno serviço.
João Cruz
O que de melhor encontra nesta forma de vida?
O que considero melhor na vida consagrada é a entrega a Jesus Cristo, a vida comunitária e a dedicação à juventude segundo o carisma salesiano. Para mim, que já tenho vários anos de profissão, tem sido muito bom e uma felicidade muito grande ter seguido Jesus Cristo (…) principalmente no trabalho que tenho realizado com as crianças.
Ir. Adélia Teixeira
Penso que será a convivência com os outros. Estamos numa vida de comunidade, a preparar-nos para, possivelmente, continuar a viver em comunidade, e penso que será sempre o convívio e as pessoas o que mais me motiva.
Renato Costa