Os trabalhos iniciaram-se com o acolhimento pelas 10h00, aos Cursilhistas «e não Cursilhistas» e, pelas 10h30, teve lugar a “Reunião de Grupo” «Grupos de Reflexão». Já às 12h00 teve lugar a Oração do Ângelus, a que se seguiu o almoço e o convívio.
Os trabalhos reiniciaram-se pelas 15h00, com a presença de D. Anacleto Oliveira, que presidiu aos trabalhos, que se iniciaram com a proclamação (Rolho/reflexão) com o tema: “MCC Movimento de Evangelização”, apresentado pelo Cursilhista de Vila Praia de Âncora, Dinis Gonçalves Carrelo, que começou por referir ser o MCC um Movimento de Evangelização e que o será fundamentalmente quando cada Cursilhista nos seus ambientes for testemunha do amor de Cristo, com um testemunho de vida condizente com o Espírito da Boa nova de Cristo; citou o Catecismo da Igreja Católica que refere que o testemunho dos Cristãos é uma necessidade premente para que outros adiram ao plano de Deus. E, debruçando-se sobre o Movimento e do seu carisma vocacional, referiu ainda que “o Movimento, através dos Cursilhos proporciona «a quem o vive» ferramentas para tornar no seu pós-cursilho, numa verdadeira vida testemunhal, levando outros a viver o Evangelho com verdadeiro Amor a Cristo e aos irmãos”.
Seguiram-se as ressonâncias ao tema, por Cursilhistas dos Arciprestados Ponte de Lima, Valença e Vila Nova de Cerveira, tendo em seguida sido proferido o Rolho Místico pelo padre Fernando Loureiro, pároco de Âncora, Dem e Freixieiro de Soutelo, que começou por referir: A vossa presença é um testemunho de fé e de graças, como é este templo a Nossa Senhora, datado de 1701, mas que antes já aqui existia uma Capelinha.
Maria está sempre atenta, qual Mãe que ama os seus filhos e os protege com amor infinito e depois de referir que o Movimento dos Cursilhos de Cristandade é um grande Movimento de Evangelização em Portugal e no Mundo e se deter sobre o impacto que o Cursilho tem na vida de quem o vive, terminou dizendo: A Ultreia não deve ser o encerramento de um Ano Pastoral, mas o ponto de partida para um novo entusiasmo.
Seguiu-se a eucaristia presidida por D. Anacleto Oliveira e concelebrada por mais sete sacerdotes, e animada pelo Coro Paroquial de Freixieiro de Soutelo.
Na homilia, D. Anacleto centrou-se no Evangelho do “XI Domingo do Tempo Comum” e começou por referir que “se pretendes ser feliz na vida Eterna vai fazer um Cursilho, não é isso que no final de um Cursilho a maioria dizem; “Encontrei-me com Cristo, ali tão perto e encontrei um amigo! O Cursilho começa no pós-cursilho, a que os Cursilhistas chama de 4º. Dia, porque é aí que se encontra o nosso próximo. Onde? No homem que está na berma do caminho, que foi maltratado e não o vemos; quem o viu, foi o Samaritano «os samaritanos odiavam os Israelitas» e foi aquele homem que se compadeceu do outro homem, que entrou na sua vida e se desfez do que trazia para o socorrer”.
O Samaritano é a Evangelização, ele desfez-se de si, como Cristo fez toda a sua vida, até á consumação na Cruz e proclamou aquilo que é “o cerne da Evangelização, que é o amor infindável de Cristo.
Eu sou o próximo daquele de quem eu me aproximo; Eu não vou por aquilo que recebo, embora acabe por receber. Evangeliza aquele que abdica do seu conforto e vai porque o outro precisa dele.
Qual terá sido a sensação daquele Samaritano, depois de ver aquilo que tinha feito por aquele homem? Em similitude o que sentem os Vicentinos e os Legionários (as) quando sai de sua casa e vai socorrer e dar conforto ao irmão, numa visita a quem está sozinho, a quem conforta com uma palavra amiga; certamente que sente uma imensa felicidade: Ir não porque eu preciso, mas porque o outro precisa que eu vá.
E D. Anacleto terminou a sua homilia com palavras do Papa Francisco, acerca dos jovens. ”O jovem não gosta de ouvir sermões, gosta de fazer”
A Ultreia terminou com uma procissão, com o Andor de Nossa Senhora da Cabeça, que partindo do Adro do templo, onde foi colocada no início da Ultreia, deu a volta ao Templo e recolheu, entre cânticos em louvor de Nossa Senhora.