Dispõe a nota que “feita a oração de bênção das cinzas e depois de as ter aspergido com água benta sem dizer nada, o sacerdote, voltado para os presentes, diz uma só vez para todos a fórmula que se encontra no Missal Romano: ‘Convertei-vos e acreditai no Evangelho’, ou ‘Lembra-te que és pó da terra e à terra voltarás’.”
“Depois”, prossegue a nota, “o sacerdote lava as mãos, coloca a máscara protegendo o nariz e a boca, e impõe as cinzas a todos os presentes que se aproximam dele, ou, se for mais conveniente, aproxima-se ele do lugar daqueles que estão de pé. O sacerdote pega nas cinzas e deixa-as cair sobre a cabeça de cada um, sem dizer nada”.
A adaptação deste ritual aos condicionalismos do tempo presente, evitando o contacto físico entre o celebrante e o fiel que as recebe sobre a cabeça, em nada lhe retira o sentido, continuando a recordar-nos a fragilidade e a transitoriedade da nossa condição humana, ironicamente ainda mais presente nos nossos dias.