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Home Diocese

Quatro “Adventos” num só Natal

Por Noticias de Viana
Dezembro 10, 2020
in Diocese
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MENSAGEM DE NATAL

Ao celebrarmos o Segundo Domingo do Advento, vou até vós, caríssimos diocesanos (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, reclusos, doentes, sós e esquecidos) Clérigos e Leigos, para, depois de vivermos um reflectido Advento, vos saudar, desejando a todos um Acariciador e Santo Natal.

O Tempo do Natal é precedido do tempo do Advento – Advento, sinónimo da esperada vinda/chegada – e é disso que se trata. Esperamos, pela fé, Alguém que nos é imprescindível, porque nos traz a alegria do viver, a luz esplendorosa de uma espiritualidade séria e a paz interior, no presente, e a esperança credível na perscrutação de um futuro risonho. Algumas vezes a ânsia de chegar ao Natal é tão forte que nos leva a secundarizar o imprescindível, neste caso o Advento, fazendo-nos perder o verdadeiro sentido e sabor do Natal cristão. Neste arrebatamento, remexemos os armários e vamos em busca das figuras necessárias para a montagem do presépio, quando não ficamos somente por um “pinheirinho ” enfeitado; e, assim o Tempo do Advento fica desgastado, ou até mesmo sumido, com os preparativos de mais um qualquer Natal, donde pode surgir a lógica conclusão de que o Tempo do Advento é uma simples preparação para o Natal. Mas vamos por partes.

  1. Realmente o presépio pode elevar o nosso pensamento e o nosso espírito até ao Antigo Testamento, ao tempo de Abraão e seus descendentes, o Povo eleito, com quem Deus selou uma Aliança, prometendo a Sua protecção e garantindo as Promessas Messiânicas – uma descendência numerosa «como as estrelas do céu e as areias do mar» (Gn. 22, 17) e uma Pátria, a Terra Prometida, «onde corre leite e mel» (Ex. 3, 33). De facto, «muitas vezes e de muitos modos» (Hb.1, 1), Deus foi falando, através dos Patriarcas e dos Profetas, para que este Povo fosse fiel à Aliança. As infidelidades, porém, continuavam, desafiando a misericórdia e a paciência infinitas de Deus. Em consequência, estas promessas, foram concretizadas por Deus, em Maria de Nazaré – a Imaculada Conceição. Pelo seu «sim» à Palavra de Deus, Maria consubstanciou todos os Patriarcas e Profetas do Antigo Testamento e prefigurou a sua fidelidade. Este acontecimento histórico, ocorrido há 21 séculos, vivido com e como Maria que, antes de conceber biologicamente a Palavra de Deus (o Verbo) a acolheu, pela Fé, no seu coração e, aceitando docilmente o que lhe fora proposto por Deus, deu o seu «sim» irrevogável, é o primeiro e fecundo Advento que antecedeu o nascimento do seu Menino, o Salvador do Mundo. O «sim» de Maria fez descer Deus ao mundo e Deus falou ao Seu Povo pelo Seu dilecto Filho, Jesus Cristo. Instituindo a Igreja, a que hoje pertencemos, Jesus Cristo congregou uma numerosa descendência de eleitos (os baptizados), concidadãos da Pátria Celeste, a verdadeira Terra Prometida. Esta adesão à Palavra de Deus foi para Maria, e pode ser para cada um de nós, mediante uma sincera conversão a Deus, a vivência de um frutuoso Advento que nos ajuda a encontrarmo-nos com Jesus, neste Natal.
  1. No entanto, sei que todos quantos assiduamente participam nas celebrações Eucarísticas, pelo menos nas dominicais, e escutam com atenção as Leituras Bíblicas, aí proclamadas, como Palavra do Senhor e como Palavra da Salvação, têm notado que o Advento não nos está a preparar para um segundo nascimento de Jesus Cristo, mas, sim, para uma segunda Vinda. Aliás, assim o disse: «Vim do Pai para o mundo, agora deixo o mundo e volto para o Pai» (Jo. 16, 28), garantindo que, na e pela Igreja que fundou e que o Espírito Santo vivifica, não nos abandonará, antes pelo contrário, garantindo-nos: «Eu estarei sempre convosco» (Mt. 28, 20). E que bom é fazermos esta experiência de proximidade e intimidade com Jesus. Apesar desta presença íntima com cada um e cada um com Ele, neste mundo, Ele deu-nos a conhecer que iria para junto do Pai (Ascensão) e que iria preparar um lugar para todos e que depois viria novamente e levar-nos-ia para junto de Si. É, pois, esta segunda Vinda de Jesus que está em causa, pois não sabemos o dia nem a hora, em que Ele virá. Mas, virá. Então, o Advento que vivemos, não só desperta para esta segunda Vinda, sem data, como nos ajuda a estarmos vigilantes. Assim, tranquilos, como quem espera o seu Senhor, poderemos responder com as palavras que encerram o Apocalipse de São João: «Eu virei sem demora…!» (Ap. 22, 12), a que responderemos, rezando: «Marana tha», isto é, «Vinde, Senhor Jesus!» (Ap. 22, 20) . Ele continua a vir todos os dias, às claras e de surpresa. Recordemos com saudade, respeito e carinho, o Senhor D. Anacleto… Claro que, até aqui, se mostra eloquente, mesmo com o silêncio sepulcral. Fala o seu reconhecido testemunho e o seu valioso legado, que a todos nos continua a orientar e a prevenir. Este Advento, se quisermos, pode proporcionar uma pessoal e íntima relação com Jesus Cristo, pela oração, pela escuta da Palavra de Deus e pelo alimento da Eucaristia. Com este alimento tornar-nos-emos agentes de uma nova sociedade em que todos nos reconheceremos como irmãos, conforme o convite do Santo Padre, o Papa Francisco, na sua mais recente encíclica Fratelli Tutti.
  1. Este ano, caríssimos diocesanos, estamos todos a caminhar para a celebração do Natal, envolvidos por uma nuvem invisível de pandemia – COVID 19 – que nos espreita e nos ataca, ao mínimo descuido. Também, aqui, é necessário respeitar o seu “Advento”. É múltiplo, tem sido alongado e é exigente. Neste sentido, é-nos pedido que este Natal possa ser um testemunho cristão de responsabilidade cívica e de prudência inteligente, afirmando, assim, o valor inegociável da vida que o Senhor se prepara para nos oferecer. Também, aqui, é necessário o “Advento” para que em nossas casas, em nossas paróquias, nos restaurantes e em outros espaços lúdicos permitidos, haja Natal. Ao falar deste tema, tenho presente na minha mente e no meu coração os infectados em suas casas, delas afastados em quarentena e nos hospitais. Agremio também todos quantos estão de ‘vela’ junto deles. Lembro também na minha oração todos quantos faleceram desta e/ou de outras doenças.
  1. Por fim, não posso deixar de lembrar um outro “Advento” que, como Diocese, vivemos ardentemente. Estamos com a Sé Episcopal vaga (Sede Vacante). Sempre tenho rogado que se reze, oficialmente e em particular, para que o Senhor da Messe, Jesus Cristo, nascido em Belém, nos envie um Pastor, um sucessor dos Apóstolos, um novo Bispo, para que, à Diocese de Viana do Castelo também chegue a alegria, a luz e o calor natalício da lareira.
Etiqueta: Monsenhor Sebastião Pires Ferreira, administrador diocesano
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