As 14 estações foram realizadas em volta do obelisco central, com um único grupo de pessoas que revezaram o momento de carregar a Cruz, entre eles um ex-recluso e o diretor da Cadeia “Due Palazzi” de Pádua (onde foram escritas as meditações de 2020), dois polícias, médicos e enfermeiros do FAS (Fundo de Assistência Médica do Vaticano).
Os textos das meditações sobre as 14 estações – momentos ligados à prisão, julgamento e execução de Jesus Cristo – foram assinados por cinco presos, os pais de uma filha assassinada, um condenado a prisão perpétua, uma educadora, um juiz, a mãe de um recluso, uma catequista, um sacerdote acusado e posteriormente ilibado, um frade voluntário na cadeia e um polícia. “Acompanhar Cristo no Caminho da Cruz, com a voz rouca dos que vivem no mundo prisional, é uma oportunidade para assistir ao prodigioso duelo entre a Vida e a Morte, descobrindo como os fios do bem se entrelaçam inevitavelmente com os fios do mal”, refere a introdução às meditações, publicadas pela ‘Libreria Editrice Vaticana’.