“O aniversário da crueldade indescritível que a humanidade descobriu há 75 anos é um chamamento a parar, calar e lembrar. Precisamos disso, para não nos tornarmos indiferentes”, declarou, em intervenção divulgada pela Santa Sé. “Não me canso de condenar todas as formas de antissemitismo”, disse ainda.
Francisco destacou a importância de preservar a memória do Holocausto, para as novas gerações, como forma de “combater todas as formas de antissemitismo, racismo e ódio de minorias”, alertando para o aumento da “indiferença egoísta” e dos populismos, alimentados pelo “ódio”, com “ressurgimentos bárbaros do antissemitismo”.
O Papa convidou ainda à cooperação entre católicos e judeus para “reintegrar aqueles que estão marginalizados” e os que “são rejeitados por não terem meios e dinheiro”, bem como as “vítimas da intolerância e discriminação”. “Que o Altíssimo nos ajude a respeitar e amar cada vez mais, e a tornar a terra um lugar melhor, semeando a paz. Shalom”, concluiu.