Assim, no passado dia 11 de março, Francisco publicou um “Motu proprio” (um decreto de sua própria iniciativa) designado por “Antiquum ministerium”, que estabelece, formalmente, o Ministério de Catequista, porque, segundo ele, “no horizonte da renovação traçada pelo Concílio Vaticano II”, há que “redescobrir a corresponsabilidade de todos os batizados na Igreja”. Ao catequista, diz Sua Santidade, cabe a responsabilidade do “primeiro anúncio”, “aquele que atinge os corações e mentes de tantas pessoas que desejam encontrar Cristo”, particularmente “num contexto de indiferença religiosa”.
Na sua mais recente Assembleia Plenária, em abril passado, a Conferência Episcopal Portuguesa já tinha iniciado uma reflexão sobre “ministérios laicais numa Igreja ministerial”, que prosseguirá junto das instâncias diocesanas e das comissões episcopais “em processo sinodal (…), antes de ser objeto de decisão em próxima Assembleia Plenária.”