O Papa, recitando a oração da Coleta, rezou “Deus, rico de misericórdia”, que colocastes “o Santo João Paulo II” à frente da vossa Igreja, fazei que, “instruídos pelos seus ensinamentos, abramos confiadamente os nossos corações à graça salvadora de Cristo, único Redentor do homem”.
Na sua homília, Francisco ressaltou três traços da personalidade do Papa Wojtyla: a oração, a proximidade às pessoas e um sentido pleno de justiça que jamais se pode separar da misericórdia. “Foi homem que queria a justiça, a justiça social, dos povos, a justiça que afasta as guerras. A justiça plena”, afirmou, acrescentando: “Rezemos hoje, que nos dê a todos nós, especialmente aos pastores da Igreja, mas a todos, a graça da oração, a graça da proximidade e a graça da justiça-misericórdia, misericórdia-justiça.”
O Papa destacou ainda que João Paulo II “percorreu o mundo inteiro procurando o seu povo, tornando-se próximo”.“Deu-nos exemplo desta proximidade, aos grandes e pequenos, aos de perto e aos de longe”, acrescentou.
Ao término da Missa, Francisco pediu a Deus que suscite em nós “a chama da caridade que alimentou incessantemente a vida de São João Paulo II” e “o impeliu a gastar-se” pela Igreja.
Karol Jozef Wojtyla nasceu a 18 de maio de 1920, em Wadowice (Polónia), e foi eleito Papa a 16 de outubro de 1978. Morreu no Vaticano, a 2 de abril de 2005 e, a 27 de abril de 2017, foi canonizado pelo Papa Francisco perante mais de um milhão de pessoas.