Segundo avança a Agência Eclésia, o Papa Francisco defendeu uma “melhor distribuição do rendimento e a promoção integral de todos os habitantes”, especialmente dos mais pobres, e a preservação dos recursos naturais da chamada “ilha vermelha”, “rica de biodiversidade vegetal e animal”.
“Esta riqueza está particularmente ameaçada pelo excessivo desflorestamento em proveito de poucos; a sua degradação compromete o futuro do país e da nossa Casa Comum”, alertou Francisco.
O Papa acrescentou ainda que “se temos de reconhecer, valorizar e apreciar esta terra abençoada pela sua beleza e inestimável riqueza natural, não é menos importante fazê-lo também pela alma que vos dá a força de permanecer empenhados com a ‘aina’, isto é, com a vida”. “Desejo reafirmar a vontade e disponibilidade da Igreja Católica em Madagáscar para, num diálogo permanente com os cristãos das outras confissões, com os membros das diferentes religiões e com todos os atores da sociedade civil, contribuir para o advento duma verdadeira fraternidade que valorize sem cessar o ‘fihavanana’, promovendo o desenvolvimento humano integral de modo que ninguém fique excluído”, concluiu.