Referindo-se ao zelo apostólico como “uma coisa que nunca deve ser bloqueada nem reduzida” apesar das “carências” e dos “árduos desafios pastorais que enfrentais diariamente”, agravados pela pandemia, Francisco afirmou: “Não esqueçamos que Cristo é anunciado sobretudo com o testemunho de vidas transformadas pela alegria do Evangelho”. Lembrando os sofrimentos que os iraquianos passaram e passam, a fragilidade das infraestruturas e a luta contínua pela segurança económica e pessoal, o Papa agradeceu aos “irmãos Bispos e sacerdotes, por terdes permanecido junto do vosso povo, apoiando-o, esforçando-vos por satisfazer carências e ajudando cada um a fazer a sua parte ao serviço do bem comum. (…) Animo-vos a perseverar neste compromisso, a fim de garantir que a Comunidade Católica no Iraque, apesar de pequena como um grão de mostarda, continue a enriquecer o caminho do país, no seu conjunto”. E acrescentou: “É importante sair para o meio do nosso rebanho e oferecer a nossa presença e acompanhamento aos fiéis nas cidades e nas aldeias. (…) Sede pastores servidores do povo, e não funcionários de Estado: sempre no povo de Deus, nunca separados, como se fôsseis uma classe privilegiada.”
Ao terminar, Francisco sublinhou a pastoral dos jovens: “São portadores de promessas e de esperança em toda a parte, e sobretudo neste país. Na realidade, aqui não existe apenas um património arqueológico inestimável, mas também uma riqueza incalculável para o futuro: são os jovens! São o vosso tesouro e é preciso cuidar deles, alimentando os seus sonhos, acompanhando o seu caminho, aumentando a sua esperança”.